Neste mês é lembrada a primeira tentativa de desmascarar um ladrão publicamente e pelo incrível que parece a denuncia partiu de alguém bem próximo ao tal “meliante”.
No dia 25 de maio de 1992, Pedro Afonso Collor de Mello, irmão do ex-presidente Fernando Collor de Mello concedeu uma entrevista a revista Veja onde esclarece vários pontos duvidosos e escândalos políticos na vida e na administração do irmão.
O empresário, dono vários meios de comunicação como rádio, jornal e TV disse ao jornalista Luiz Carlos Pinto detalhes sobre o esquema PC, o acordo financeiro entre o Paulo Cesar Farias e o ex-presidente, que lucrava 30% das “verbas desviadas”.
Collor assumiu o governo do Brasil para ser o “salvador da pátria”, no entanto acabou desmoronando com tantas revelações de escândalos. O seu plano, que confiscou a caderneta de poupanças ainda é um fantasma na lembrança de muitos brasileiros que acreditaram naquele bom moço “feito” pela mídia (GLOBO).
No entanto, a população só ficou mesmo sabendo quem era o “belo rapaz” quando seu irmão escreveu, juntamente com a jornalista Dora Cramer o livro “Passando a limpo a trajetória de um farsante”, onde é revelado com minúcias desde a infância até a hora em que o poder lhe subiu a cabeça e o dominou.
Collor foi o 32° presidente, recebeu impeachment em 29 de dezembro de 1992, contudo o impeachment não foi o bastante para sujar a sua ficha – pelo menos para muitos eleitores -, depois de ficar 8 anos sem poder se candidatar e nem obter cargos públicos, foi eleito em 2006 como senador de Alagoas.
Seu irmão morreu dois anos após a denuncia (1994), com um câncer no cérebro. No entanto morreu feliz por ter revelado o quão desonesto e desprezível “foi” Fernando Collor, o “redentor”. Redentor de si e dos seus.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. "Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!". E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e sai à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala.Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas.Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade. E...foda-se!"

(Texto de Millôr Fernandes)
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É difícil encontrar em nossos dias, pelo menos em nosso redor, pessoas que nunca tiveram contato com a internet, quando observamos pessoas que se relacionam pouco com a rede vemos a dificuldade que encontram de se comunicar na linguagem própria que ela tem.
Os obcecados não encontram problemas, pois são eles os criadores dessa linguagem que a cada dia ganha novos vocábulos e novas palavras que na maioria das vezes desconstroem nossa língua tão sofrida.
Nas salas de bate papo é onde se coloca em prática as expressões inventadas e nossas belas palavras graficamente regradas são destruídas, parece não ser um problema, mas o número de pessoas que por influencia da prática errônea escreve errado vem aumentando.
De acordo com a Universidade de São Paulo (USP), o número de erros nas redações dos vestibulares está aumento e os maiores erros percebidos são em virtude de vícios de escrita, como por exemplo o “vc” e o “naum”, palavras que se tornaram comuns de ver nos chats.
Não há uma solução, a não ser a conscientização das pessoas que utilizam esses meios virtuais, na verdade necessita-se de uma reflexão para a prática da conversa on line, uma verificação do modo como se está escrevendo, talvez um corretor ortográfico em programas como o MSN poderia ser uma ajuda, mas quem está preocupado com nossa língua mother?
" O demônio também é um anjo, mas é uma força livre, rebelde. Prefiro chamá-lo de mensageiro, já que ele é o principal elo entre você e o mundo... "

Paulo Coelho - Diário de um mago
O extremismo é todo ato de dizer algo e tomar aquilo por verdade absoluta, irrefutável, inquestionável.
O extremismo cega, torna a pessoa ignorante, mesmo quando a ignorância parece não poder atingi-la.
Ele é capaz de aniquilar toda aparência de cultura e todo conhecimento concebido em bancos acadêmicos.
Dizer que o extremismo desassocia não é exagero, partindo do pressuposto de que, não há comunicação, uma vez que o ato de comunicar é falar e ouvir. Diálogo. E o extremista não o deixa acontecer.
Ideais, valores servem para guiar e nortear tua conduta e não pregar discursos deslumbrados.
O extremismo seria uma doença? Visto que quem o “porta” não se dá o direito de sequer pensar em contrapor.
Dizer por dizer. Uma luta em vão. Palavras ao vento.
A utopia dos estúpidos.
Somos um oposto...
Oposto de tudo aquilo que consideram normal.
Somos uma política e criticamos a politicagem mundial.
Somos ácidos, destruindo nossos obstáculos.Somos e muitas vezes não somos, por que nos falta espaço.
Eu perturbo a paz daqueles que vivem como ratos,
gastando o dinheiro que eu pago,
pra não ser presa, acusada de não cumprir minhas obrigações de cidadã.
Pagar impostos, andar na rua com medo e dormir sob um céu que já não é mais estrelado.
Mas nós somos... a desordem... os desumanizados,
clamando por um mundo melhor a cada dia...
Somos enfim o oposto do mundo, um mundo que já não é mais mundo
Sem aquela já desconhecida harmonia.

Alyne Rubio
Hoje, terça-feira (28), os professores da rede municipal de educação de Cascavel paralisam suas atividades pedagógicas e vão às ruas em busca de negociação salarial.
O sindicato dos professores (SIPROVEL) entregou à prefeitura uma lista de reivindicações, como o avanço na tabela, a correção no cálculo do salário, a ajuda de custo ao invés do cartão-transporte e a elevação do piso nacional dos monitores de biblioteca e instrutores de informática. Todavia a prefeitura disse não haver recursos financeiros, pois o prefeito Edgar Bueno quer trabalhar dentro do “limite prudencial” de 49% da folha, sendo que a folha pode chegar a 54%.
Mas o fato que causa mais indignação à categoria (e deveria chocar a sociedade como um todo) é que os salários dos Vereadores aumentaram 25%, o salário do prefeito aumentou 56%, assim como dos secretários, diretores e gerentes de gabinetes. Um exemplo dessa porcentagem: a secretária de educação começou o ano ganhando R$ 4 mil reais e hoje está ganhando R$ 9 mil e quatro reais, e o pior está por vir, Edgar justificou o aumento dizendo que ele precisa de pessoas “competentes e motivadas ao seu lado”.
Os professores se revoltaram com a forma como foram tratados pela administração da prefeitura e principalmente pela secretária de educação, Maristela Becker Miranda, que até o ano passado estava junto com os professores, lutando atrás das melhorias e mostrando em números, de onde é que havia a verba para a regularização da classe, veja que esta luta não é de hoje.
Ao ver tal descaso a categoria decidiu fazer um manifesto para mostrar à sociedade e principalmente ao prefeito a indignação. A passeata vai da igreja matriz até a câmara dos vereadores e conta com o apoio da sociedade em peso.

Ao redigir esse texto, lembrei-me de frases como:
- “professor é tudo vagabundo, não gosta de trabalhar, vive com feriado, recesso...”.
- “professor adora greve, faz de tudo pra não ter que trabalhar...”.
- “professor reclama de barriga cheia, tem um salário alto e vive ganhando aumento...”.
- “esses professores aí, não cuidam da sala e jogam a culpa na família...”.
- “professor não faz mais que a obrigação...”.
E decidi desmistificar um pouco estas “afirmações” e veja que não é difícil derrubar essas falsas idéias...

1) “professor é tudo vagabundo, não gosta de trabalhar, vive com feriado, recesso...”.
Primeiramente peço desculpas ao palavrão, pois gostaria de retratar com clareza o que ouço. Vive com feriado e recesso, quem se veste desse argumento mostra quão ignorante é, pois existe um calendário escolar, onde consta 200 dias letivos, são 200 dias que deverão ser trabalhados, sendo assim, o feriado e o recesso não são contados dentro desses 200 dias letivos. Para ilustrar, é só perceber que alguns anos as aulas começam mais cedo e terminam mais tarde (como esse ano), pois o número de feriados que caem no meio da semana é maior que o do ano anterior.
Ok, desmistificado um argumento!

2) “professor adora greve, faz de tudo pra não ter que trabalhar...”.
Nossa, a falta de compreensão da pessoa que profere essa frase é enorme, mal sabe que quando há greve, esses dias deverão ser repostos, ganhando, ou perdendo a “causa”.
Até mesmo nas paralisações (como a de hoje), deverá ser reposto esse dia, sendo aceita as reivindicações ou não, pois foi um dia que não foi trabalhado na escola.

3) “professor reclama de barriga cheia, tem um salário alto e vive ganhando aumento...”.
Primeiro ninguém tem a barriga tão cheia que não queira enchê-la mais... Mas não é o caso dos professores, quando há o aumento do salário mínimo, o professor, assim como quase todos os funcionário públicos, não recebem o reajuste, pois a forma de cálculo é diferente.
Sendo assim, a prefeitura estipula um valor, ou o sindicato reivindica a porcentagem, que é ou não aceita pela prefeitura, no entanto, costumeiramente o valor aceito é sempre inferior ao pedido. Ex: ano passado foi pedido um cálculo baseado em 6% e só foi aceito 3%, sendo ainda divididos em 3 meses...
Por isso a necessidade de estar sempre pedindo... Porque nunca se ganha!

4) “esses professores aí, não cuidam da sala e jogam a culpa na família...”.
Esse assunto não diz muito respeito à paralisação, mas sempre há aqueles que aproveitam essa hora para dizer tudo o que está engasgado...
A família está cada dia mais desestruturada, ou no mínimo numa estruturação incomum, que ainda não assimilamos e não compreendemos, mesmo ás vezes, fazendo parte dessa nova família.
O limite das crianças é quase inexistente e esta é uma afirmação impossível de ser quebrada, uma vez que, em qualquer ambiente em que há uma criança, observa-se a falta de limites e a ineficácia da autoridade dos pais. E a escola ficou com a impossível tarefa de educar.
Impossível? Mas não é dever da escola educar?
A educação vem de casa, a escola ensina conteúdo, possibilita o conhecimento e sistematiza a educação, os valores e as regras advindas da família.
A “culpa” sempre esteve com a família, porém, antigamente não era preciso chamar a família para resolver problemas na escola, até porque, se o pai fosse chamado pela escola, a situação ficava complicada para criança... Coisa que não acontece mais...

E por fim e tão triste a expressão:

5) “professor não faz mais que a obrigação...”.
Essa também não tem muito a ver com o manifesto, é mais com a expressão à cima, mas eu a escolhi por ser uma frase tão ouvida e tão triste.
Não tem nada mais desanimador para um cidadão trabalhador, do que fazer o seu trabalho bem feito, com dedicação, zelo e receber um “não faz mais que a obrigação”.
Ninguém gosta de ser tratado assim. Ninguém!
Falando do nosso profissional da educação, se perguntarmos ao indivíduo que usa esse discurso, “qual é a obrigação do professor?”, provavelmente iremos ter uma resposta errônea e preconceituosa sobre o papel da escola, até por que esse papel já foi tão debatido que às vezes acredito que perdeu-se um pouco o rumo.
A função da escola é ensinar.
Não deve ter outros sentidos, não deve ser assistencialista, por que tira a responsabilidade do governo. Não deve ter de educar, por que tira a responsabilidades dos pais.
A escola tem que ensinar. Ensinar a criança os conteúdos necessário para a vida, ensinar a criança a pensar (pensar tem que ser ensinado, alienar-se é padrão), tornar um cidadão crítico que não possa ser enganado, que não encare a escola como depósito, nem mesmo transformador, por que a escola não faz milagre, não trabalha com osmoze e não consegue sozinha, ela não é capaz, por que a criança é um ser sócio-histórico, tem uma história de vida, tem uma família e vive em sociedade.
É todos pela educação, cada um cumprindo sua função!

Acredito que consegui derrubar alguns discursos de senso comum.
Espero que tenha gostado e que comente mostrando sua opinião.

Eu falo de sexo, de paixão e de tesão
To adorando o enfoque perversão
Eu digo à maldade...
Ao meu lado negro, ó que obscuro!

Sou um poeta, sou um admirador,
Eu canto com a dança,
Eu danço com a voz lírica,
Que melodia... Senhor, que melodia...

Bailando em sangue, tomando,
Jorrando em dor, ficando,
Querendo tomar, saboreando,
Querendo te abusar, amando,

Quebrando regras
Quebrando padrões
Estabelecendo princípios
E novas concepções,
Ah! Odeio rimas,
Tão certas combinações...

Cadê teu sexo, amor?
Cadê a alegria dos meus olhos...
Estou perplexo, meu bem?
Cadê o suor dela? Cadê o “x”

Marcada, como eu marco
Sentidas, como tu sentis
E vista, com ele a vê
Sou eu, sou você, é o cara... O mestre!

Mis, o’lodef, ralacráx-eia
T denea, sep-dê’m mira
Que’tera doverar…
... L’amour!

Como você pôde ver meus olhos e fugir?
Me deixando pra baixo... em minha essência!
Fiquei entorpecido sim...
Meu espírito então, frio, em um lugar onde só você pode encontrar...

Me desperte,
Me liberte!
Me chame e me salve das trevas,
Faça meu sangue correr antes que eu morra,
Salve-me do nada que me tornei

Agora eu sei o que sinto falta,
Você não pode me deixar...
Eu tomo fôlego, e você me traz à vida...

Frio, gelado, sem você fico assim...
Meu bem, sem teu amor eu vou morrer... Traga a minha vida!

Todo esse tempo... eu não quis acreditar
Estava preso às trevas, e você ao meu lado gritava...
Mil anos adormecido, mas despertei...
Sem pensar, sem gritar, sem sangrar!
Não me deixe morrer...
Deve haver algo mais...

Traga-me a vida...
Traz à vida...
Falar da pobreza do Brasil já rendeu muito dinheiro para grandes produtores de filmes e documentários. Muitos publicitários já venderam seus produtos utilizando das imagens de crianças e adolescentes carentes para chegar até seu publico alvo, muitas vezes a própria criança de sua campanha.
Parece que é bom mostrar as formas de violência e miséria que essas crianças e adolescentes sofrem para o mundo. Parece que rende desgraçar a imagem de meninos e meninas sem condições de educação, moradia e dignidade.
Em foco para cascavel, vemos tão poucas reportagens sobre crianças vitoriosas, escolas com projetos sociais aplicados, infra-estrutura desenvolvidas pelos órgãos públicos para que as crianças possam ser tiradas dessa marginalização e dessa imagem de pobreza e miséria vendida há tempos pelos grandes meios de comunicação.
Às vezes pensamos que são poucas as ações feitas pelos órgãos públicos, e que, talvez necessitássemos de mais projetos. Contudo não vemos ressalva pelos projetos que estão em andamento.
Não são raros os momentos que lemos nos jornais, ou ainda, vemos nos noticiários, a forma que tratam e mostram os acontecimentos relacionados à criança e ao adolescente. São em sua maioria notícias que falam de tragédias, mortes, roubos, entre outros delitos feitos por menores.
Mas em cascavel, assim como em todo o Brasil, temos crianças bem-sucedidas em inúmeros nichos. Nos esportes, nos estudos, nas artes e assim por diante, o que falta é estimularmos nossas crianças.
Esse estimulo não tem uma formula exata, mas já se sabe que um espaço na mídia ajudaria muito para que essas crianças e esses adolescentes tivessem uma oportunidade e no caso do esporte e das artes que são áreas mais complexas, um possível patrocínio.
É dever da imprensa ajudar a promover a boa infância. A criança de hoje é o futuro de amanha. Frase um pouco manjada, porém é a mais pura verdade, pois se encaminharmos nossas crianças no “caminho certo”, com certeza não teremos problema no seu desenvolvimento.
Apoio à criatividade e a possibilidade de superação. Quem sabe com esse apoio consigamos tirar a imagem de pobreza brasileira impregnada em nossa reputação, e acabar com o faturamento de tantos aproveitadores.
De tempos em tempos, vemos novas palavras invadirem a mídia, a sociedade, nos fazendo refletir sobre algo já dito, já pensado. Estamos numa época onde os direitos civis estão se tornando mais aguçados, as pessoas estão mais informadas e utilizando mais essa informação.
Há muitos anos, a educação especial vem sido tratada de forma excludente, pois era oferecida em centros especializados para cada área de deficiência, no entanto essa prática deixou de ser considerada correta por privar as crianças especiais do convívio social e limitando-as a um grupo de pessoas.
Surge então, em 2001, o documento aprovado pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Lei nº 3.956, exigindo que a criança especial freqüente o ensino regular podendo em meio período estar em uma escola especializada.
O que muda? Agora é terminantemente proibido que uma criança não esteja matriculada e freqüentando a escola regular.
Mas o que devemos indagar agora nessa febre da acessibilidade/inclusão é que a escola não está preparada para recebê-los, não por falta de vontade, mas por condições mesmo. O professor não tem conhecimento teórico-prático para trabalhar com os alunos com necessidades especiais, a instituição ‘escola’ não tem equipamentos, profissionais de apoio, não possui nem mesmo espaço físico para essa inclusão.
Há anos tem sido oferecido o atendimento especial diferenciado e com qualidade, em centros especializados e de uma hora para outra mudam tudo, não dando tempo para que as modificações aconteçam, nem mesmo subsídios para tal mudança, pois quem tem de dar assistência é o Estado, mas não, esperam as crianças chegarem nas escola para depois pensar nos métodos, nos aperfeiçoamentos e nas mudanças, mostrando a falta de planejamento que, infelizmente temos em nosso país, onde as decisões são tomadas às pressas...
Reflitamos caros leitores, a inclusão não é só importante, é necessária, contudo tem de ser feita com responsabilidade e com muita cautela. Acessibilidade é derrubar as barreiras do preconceito e não somente as barreiras arquitetônicas.
despida,
mulher lua...

me mostra suas curvas...

nua,
mulher loba...

me arranha,
me arranha assim...
me arranha,
me arranha sim!

Pura,
Mulher p...

Te pego...
Te pego assim...
Te pego,
Te pego sim!

Louca,
É bela, é fera
É minha pele...

Louca...
Tão louca que sã
Enlouquece-me

Mulher...
Tua...
Mulher...

Minha bela mulher
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Nos últimos dias, vimos estampados nos maiores jornais do país o polêmico aborto realizado por uma garotinha de 9 anos de idade, que foi estuprada pelo padrasto e engravidou de gêmeos. Tal fato trouxe para a família e para os médicos que decidiram pelo aborto, uma forte punição pela igreja católica, a excomunhão.
Esta é a maior forma de castigo que a igreja pode aplicar, já que não se usa mais a fogueira...
Os médicos optaram pelo aborto por ser a decisão mais coerente, visto que, a menina corria sérios riscos de morrer e não levar a gestação adiante, contudo a igreja pensara diferente...
O aborto é garantido por lei em duas ocasiões pelo que consta o Código Penal Brasileiro no seu artigo 128, do Decreto - Lei n° 2848 de 07/12/1940, que diz: "Não se pune o aborto praticado por médico: "I - Se não há outra maneira de salvar a vida da gestante.” “II - Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu responsável legal”; e as duas concessões estavam ao lado da pequena mãe.
A polêmica maior foi feita sobre a decisão da igreja, que ao invés de acolher a menina, a expulsa, excomunga tanto sua família, quanto os médicos que salvaram sua vida.
Mas vejamos bem, seria mesmo tão importante estar nesta instituição que obriga, prende, puni a viver tal atrocidade? O que fazer num local como esse?
A igreja se coloca acima do bem e do mal, contesta decisões médicas, que são feitas para o bem estar social, e quer ser respeitada. Mas pergunto, qual o respeito que a igreja Católica teve com o menina, com a criança que ainda brinca de bonecas.
Como pode uma instituição que prega o entendimento, o diálogo, sequer ouvir para tentar entender a situação, se bem que não há o que ser entendido, pois o que ocorreu é a salvação de uma vida. Um crime aconteceu e um circo foi montado, e no centro do picadeiro, a igreja, mostrando mais um número de ignorância e autoritarismo, uma combinação que a sociedade inteira poderia ficar sem assistir...

EU SEMPRE QUIS DESENHAR, DESENHAR COMO SE PUDESSE TIRAR RETRATO DO QUE SINTO POR DENTRO.
DO QUE EU PENSO E NÃO DIGO.
DO QUE EU SONHO E NÃO CONSIGO.
ISSO PARA QUE ALGUÉM PUDESSE VER E DIZER:
“QUE BONITO!”
OU “QUE TRISTEZA!”
OU “A ORELHA NÃO FICOU GRANDE DEMAIS?”
NÃO PRECISA NEM GOSTAR DO MEU DESENHO. NA VERDADE EU QUERIA QUE A PESSOA QUE VISSE MEO DESENHO PUDESSE ENTENDER O QUE EU TENHO CÁ DENTRO
SENTIR IGUALZINHO TUDO O QUE EU SINTO, SÓ ALGUMAS MUDANÇAZINHAS POR TER MISTURADO O QUE EU SINTO COM TUDO O QUE A PESSOA ESTIVESSE SENTINDO.

PEDRO BANDEIRA
No fim do ano passado, quando a bomba americana estourou com os sonhos de meio mundo, a população, em pânico, parou de gastar e passou a analisar e refletir suas necessidades de compra. Isso em todo o mundo, no entanto em uma pequena aldeia chamada Brasil, o pajé da aldeia disse para todos que era a hora de ir às compras, comprar roupas novas, sandálias novas, lençóis e até mesmo veículos...
As pessoas, com medo recuaram, mas como em toda aldeia, seguiram as ordens do chefe. Enquanto pessoas com um pouco mais de conhecimentos mostravam com dados, estatísticas e porcentagens que o momento não era de investimentos, que não era hora de comprar, o tal do pajé insistia em dizer que a crise do “mundo grande” não chegaria, e se chegasse seria apenas um ventinho na aba.
Pois bem, os pobres habitantes dessa aldeia compraram o que podiam, porém chegara a hora de pagar por essas compras, até aí, nada de anormal, pois costumeiramente paga-se o que se compra, mas o problema é que, uma boa parte da população perdeu seu emprego, outra parte da população foi afetada pelos altos preços dos alimentos, pelo estrangulamento do crédito, dentre outros tantos fatores advindos daquela brisa que não chegaria...
A brisa chegou, e por brincadeira do destino ela se transformou em maremoto... Coitado do pajé, deve estar perdendo o sono, repensando o que fez com a pequena aldeia Brasil.

Mais um poema que compõe o livro que estou escrevendo " ATOS DE PHILLOS".
Espero que gostem...


Por onde estará aquela santa de barro?

Onde estará?
Agonizando estará?
Perdida estará?

Mergulhada no álcool
Endiabrada
Perturbada

Me procuras?

Enquanto se entorpece
Enlouqueço com tua ausência
Se bem que...
Enlouquece por não saber se já se foi
Enlouqueço por não saber se já está na vala
Acabada, esfaqueada, saqueada e morta.

Abrupta puta,
Abrupta!

Me procuras?

Se procurasse acharias, pois acá estou,
A servir-te, disposto a acabar contigo,
Acá estou, pronto para entorpecê-la com meu gozo...

Me procuras?
Não!

Não me procuras e me tens.
Há quase vinte anos o estatuto da criança e do adolescente (ECA), foi criado com o intuito de proteger e garantir aos jovens a condição de cidadãos com direitos, não esquecendo dos deveres, como a educação fundamental.
O estatuto em seu artigo 4 prevê que o menor "é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes á vida, à alimentação, à saúde, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária", a punição não está dentro dos princípios e das finalidades do ECA, pois seria incongruente ao documento tratar de punir o que defende.
Nos últimos anos temos visto cenas em que os menores aparecem sendo protagonistas. São eles os assaltantes, marginais (optantes pela marginalidade), viciados, bandidos frios e estrategistas, e o que mais está assombrando... Crianças como assassinas.
Defronte a tudo isso a sociedade se viu temente. Os cidadãos sentindo medo, “põe os pés pelas mãos”, exigem uma atitude, pedem justiça, e a solução encontrada é a mudança da legislação, mais precisamente a redução da maioridade penal, para que as crianças comecem a conhecer o “mundo das grades” mais cedo, como se fosse a solução mais sensata a se tomar, como se a prisão reabilitasse, reeducasse, reestruturasse a personalidade formada por essa sociedade que assim os julgam.
Já sabemos há algumas décadas que a prisão não cumpre seu papel de reabilitar o cidadão, que o sistema prisionário do nosso país é falido, servindo apenas para excluir o individuo, sendo assim, fica claro que colocar os menores infratores na cadeia é mais uma medida injusta e nada eloquente de acabar com a criminalidade.
Entendendo, reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos é uma atrocidade que pode não haver volta, pois se for sancionada essa lei os aliciados serão os menores de 16... É uma bola de neve sem fim.
Há muitas outras formas para que a criminalidade infanto-juvenil tenha fim, a educação, por exemplo, é o canal para o desenvolvimento do país e ao invés de procuramos um “remédio” para sanar esse mal, poderíamos nos preocupar com a “vacina”... Vendo que nossas crianças são vitimas de um sistema, em que nós também sofremos. Nossos jovens estão sendo obrigados ao trabalho escravo logo na infância, à exploração sexual, violência praticada muitas vezes por pessoas da própria família e sem lazer, com uma educação ruim e uma família desestruturada o caminho do ócio, do prático é muito mais “chamativo”.
Prender essas crianças, sem dar-lhes a atenção necessária é sem duvida um crime muito maior do que o cometido por elas, pois a dignidade é um direito universal a todo ser humano e sendo as crianças o futuro da humanidade, esse mal não terá retorno, a raiz da impiedade restará e arrastará mais jovens à esse caminho da degradação.

O berço do preconceito

Claramente, onde é que o preconceito nasce, onde ele surge?
Todos temos nossas famílias e respectivamente cada individuo recebeu a educação que seus pais consideravam a mais correta e indicada para o sucesso dos filhos, contudo, será que a ‘educação’ dadas pelos pais rege o principal conceito para a formação de um cidadão, que é o respeito para com tudo e todos na sociedade.
O respeito é fundamental para a convivência em comunidade, para o bem estar social e até mesmo individual, pois quem não se respeita, não consegue respeitar o outro, nem mesmo o ambiente em que vive.
A falta de respeito está diretamente ligada a educação advindas dos pais, que não criam a personalidade, a idoneidade dos filhos, mas interferem de forma primordial para a mesma, sendo assim a criança que cresce vendo desrespeito não tem outra opção a não ser copiar os atos dos pais, claro que há as exceções, mas falamos de forma generalista.
Ele surge quando o indivíduo, ainda criança, em sua etapa de desenvolvimento e de apropriação do que é certo e errado, vê uma cena de discriminação de seu pai, entendendo que este faz o que é certo, portanto discriminar é o certo a se fazer, e começa a praticar atos semelhantes que são ovacionados em vez de repudiados.
O preconceito é falta de respeito, logo falta de educação, pois não foi ensinado que não se deve julgar, criticar, maltratar, humilhar o outro. Vem de casa por que toda educação psicológica deve vir com a criança através da observação que fazem de seus pais, familiares, amigos, enfim, da observação que faz do mundo que a rodeia.
Esse problema é antigo, é uma falta de educação que vêm de gerações, pais erram copiando erros de seus pais, que não tinham como questionar, uma vez que era proibido protestar o que seus pais diziam.
Mas hoje, esse problema causa indignação social, pois tomou uma proporção imensa, por não ser resolvido em seu “nascimento”, ele vem embalado numa bola de neve, que parece não ter mais fim.
Observar e procurar de onde vem como começa é o primeiro passo para que haja o extermínio desse mal que está presente há tantos séculos em nossa humanidade. Um mal que já matou, já exilou, excluiu e machucou tanta gente.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luiz Vaz de Camões
Levo verdades, angustias, tristezas
Derrotas, alegrias...

Levo verdadeiras angustias
E tristes derrotas

E as alegrias?
Ah, sim. Às vezes a levo também

Agarro-me a sonhos, frustrações
Desejos, falsidades, alegrias...

Sofro com os sonhos frustrados
Com os falsos desejos

E sofro com as alegrias que não tive

Ostento em meu peito a gloria da vida
Com ou sem alegrias, eu vivo...
Uns nem isso...
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