Bom gente,
Essa aqui é a banda Manacá, pessoal carioca que faz um som muito bom.
Diferente de tudo que já ouvi... É bizarro, pois mistura algo meio nordeste com um Rock’n Roll muito bom...
Vale a pena conhecer, essa musica que eu postei anteriormente é um dos destaques da banda... As letras são bacanas, tratam de temas foclóricos, até o nome da banda é baseado na obra de Ariano Suassuna, “A pedra do reino”, que por sinal foi uma minissérie da Globo...
E como um assunto leva outro, falando em minissérie, a vocalista da banda, Letícia Persiles foi a protagonista da minissérie global de 2008, Capitu, uma das melhores produções do ano e da história do teatro moderno e da televisão.
Eu sei que a vida não foi feita para ser
Olhada aos olhos totalmente nus por isso não tire o véu
E enquanto ela caminha sobre o teu olhar
O sol aquece todo o seu andar e ela se esquece do céu

Ela veste branco quando é sexta-feira
Com os pés descalços e os cabelos soltos
Ela veste branco quando é sexta-feira
E quando eu lhe olho, eles me lembram o fogo.

O Diabo me mordeu....laiá laiá
E um anjo lá no céu de tanto rir de mim a sua asa ele quase perdeu

Estrela linda no céu, sempre no alto a brilhar
Por que não desce e vem enfeitar meu véu bem lá no altar?

O Diabo me mordeu...laiá laiá
E um anjo lá no céu de tanto rir de mim a sua asa ele quase perdeu

E enquanto ela caminha sobre o teu olhar
O sol aquece todo o seu andar e ela se esquece do céu
Ela veste branco quando é sexta-feira
E quando eu lhe olho, eles me lembram o fogo.

O Diabo me mordeu....laiá laiá
E um anjo lá no céu de tanto rir de mim a sua asa ele quase perdeu


A tristeza é um modo de vista
É a maneira como se coloca frente à vida
Você pode ser feliz...
Ou pelo menos fingir-se
Fingir para fugir,
Fugir das cobranças de se estar alegre

Fugir,
Todos querem, no entanto ninguém foge
Fugindo assim do próprio desejo de fugir
Frustrando-se ainda mais
Trazendo para suas medíocres vidas
A tristeza

A tristeza é um estado de espírito
É igual o sentimento de derrota,
Mas é algo além.
É a frustração do desejo reprimido
Aquela vontade de sumir,
O desejo de fugir

A tristeza é uma escolha
Portanto pode-se optar pela alegria...
Não dizem que esta é contagiante?
Pois bem, deixe contagiar-se por ela
Aproveitar para fugir,
Veja na alegria, a fuga para sua demência,
Para a doença de seu corpo e de sua mente...

Fuja da tristeza
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Fumo pra fugir dos meus problemas...
Uns bebem,
Mas eu fumo.

Fumo pra aliviar minhas tensões...
Uns transam,
Mas eu fumo.

Fumo pra me distrair, me divertir, viajar...
Uns se drogam,
Mas eu fumo.

Uns não sabem que vão morrer...
Eu sei,
Mas mesmo assim, eu fumo.

Fujo, me alivio, me distraio, brinco!
Uns se entristecem, se matam,
Mas eu... Eu fumo.
------------------------------------------------
Bem, este é um poema. Uma obra literária, ficcional.
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Encerou na ultima sexta-feira a minissérie Maysa exibida pela Rede Globo, sem sombra de dúvidas, uma das maiores produções televisivas da história da comunicação brasileira.
Seu conteúdo ousado e forte trouxe admiradores e muitos contrários a obra. Por se tratar de uma obra não-ficcional, pois a vida repleta de polêmica e absurdos que a personagem passara realmente aconteceu.
Dirigida por seu filho Jayme Monjadim, muitos pontos polêmicos foram levantados em relação à relevância, uns ousando até polemizar o fato de envolver os netos da mesma para fazer parte da trama (em minha opinião fato louvável), dentre outras polêmicas sobre a obra de Manuel Carlos.
Mas o que não pode ser questionado é o fato da cantora ser TUDO o que aprendemos ser errado, TUDO o que aprendemos que não se deve fazer... Maysa era a pessoa completamente fora de seu tempo, ‘pra frente’, ousada, avançada e sim: ERRADA!
Agora, perguntamos, como é que podemos nos enfeitiçar tanto? Como é que ela conseguiu nos prender, nos emocionar, nos fazer sentir piedade das tragédias que acontecia???
A pessoa errada nos deixara tontos, emocionados, sentidos. Sem explicações!
Entendo como as pessoas de sua época ficavam... Sentiam, pois se com apenas uma amostra que tivemos nos apaixonamos por sua figura, as pessoas eram enlouquecidas por ela, pois Maysa falava ao coração.
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Bom, eu adoro poesias e adoro escrevê-las... Pois bem, posto aqui uma que escrevi já faz algum tempo, mas gosto muito e espero que gostem!




Reflexos de homem

Um momento a mais
Em um minuto atrás
Eu não fui capaz
De chorar bem mais,

Não choro!
Sou homem...
Dizem isso a toda hora
Pensam que esqueço?
Não!
Não choro, sou homem...

No momento perdido,
No segundo, eu escondido
Com medo de ser ferido...
Apareço, adormecido...

Chorar não é comigo,
Vivo com medo de se visto
Chorando, orando, não vivo...
Não choro,
Não berro...

Não sonho
Não quero
Não sou
Não sei quem sou...

Não sei quem sou
Quem fui
Quem vou ser,
Nem o que terei de fingir ser depois de ir,
Por que?
Não, Não sei...

Repito as palavras
Tão ditas...
Por mim, tão ouvidas,
“Não choro! Sou homem!”

Vagamente às vezes me recordo
E quietamente eu... Choro!




Bom, esse é o nome do livro que estou escrevendo...
Espero que eu consiga terminá-lo ainda esse ano.
Estou postando o prólogo do livro como uma prévia do que vem por aí...


_Prólogo

Eu conto um conto e não aumento ponto algum...
Eu conto estórias fictícias, que muitas pessoas julgam verdadeiras...
(E pra elas são...).
Minhas estórias não são de dor, se bem que às vezes ela aparece, pois são inevitáveis, contudo essas são diferentes...
Meus diálogos não são filosóficos, ou são pra quem consegue entender os subentendidos das entrelinhas...
Ponho-me agora a disposição de Vossa Senhoria, pois desejo explicar os atos do romance de meu momento mais tórrido com a bruxa de Santeria, Ab-Brakjvan...
Uma senhora. Pois de pura aquela puta bruxa não tinha nada....
Minhas noites eram as mais belas possíveis, eram as mais quentes e como disse, as mais tórridas até o dia de Frank Sof’Ran... Mas essa estória é para outro ato.
A apresentação de sua pessoa à minha, foi em um de nossos rituais Sofistas, enclausurados em uma caverna, meio gruta em Dominick La’Voyere, distrito de San Domingus, do estado de Phigo, onde a pornografia ecoava pelos quatro cantos da cidade, e em nossa humilde caverna não era diferente. A cena mais vista era a exposição corporal, cenas de sexo explicito, e de pessoas indo ao delírio, completamente cientes do que estavam fazendo. O som mediante a esses episódios eram de êxtase, excitação e muita extravagância, no sentido mais insolente da palavra...
Eu era um mero participante de tamanha audácia e um amante daquela arte, assim compreendida por aquele povo que dialogava frente aos desejos carnais e usavam a retórica para explicitar seus atos...
Assim como faço agora, usando-a, exponho a todos os Atos de Phillos...
Se não todo, fujo instantemente de seu contexto mais ávido, e parto para estórias avançada ao conhecimento de todos, porém não cansem, por obsequio, peço-lhes um pouco mais de paciência, pois é preciso compreender bem o que ocorria nas noites de aventura, onde os sexos eram testados, e todos eram testados, e tudo mais era deixado pra trás, ou para frente.
O que ocorria na verdade é que éramos sós, e tínhamos sozinhos, uns aos outros. Costumávamos nos reunir todas as sextas.
A principio isso deu certo, mas ao longo de nossos encontros fomos percebendo que precisávamos mais um do outro. Então passamos e deixar a sexta e adorar o sábado e o domingo.
Um ou outro não gostou do novo enlace, contudo era o que tínhamos naquele momento... Muitos trabalhavam em comércios próprios, que careciam de cuidados constantes... Menos nos sábados e nos domingos... Dias em que as pessoas se comungavam com as suas respectivas famílias... Menos nós... Que éramos sós...
Entretanto nossa ligação foi crescendo tanto. E nosso amor fraterno dominou o que todos achavam profano, o que a igreja dizia “arte do demônio” e nos denominavam como artistas.
O termo nos dado de “Artistas” referia-se a arte, e como nós nos denominávamos adoradores da “arte de Phillos” adotamos sem nenhum problema o título de artistas...
Para que haja o entendimento do que era nossa arte, seria necessário sua prática, que em nossa sociedade sempre mostrou-se desejada, não obstante, sua prática é quase absurda a certos olhos, e a certos conceitos contrapostos da sociedade feudal atual.
A arte de Phillos não era uma doutrina religiosa... Pelo contrario, gostávamos de fugir desse título. A arte era a prática dos desejos mais submissos, mais aprisionados. As vontades que a cidade, na figura de seus habitantes alienados, não deixavam ser expostos.
Nossa temática não era baseada no sexo, e sim no sentido de fazer-se o sexo... O sexo era uma ferramenta e assim o era feito, mas não só. Como ele se fazia bom era usado para se apropriar do prazer, o instrumento primordial de nossa procura mútua...
Olá pessoal...
Sejam bem vindos ao meu blog, meu primeiro blog que será levado a sério...
Espero que gostem dos artigos e post que serão colocados e que comentem e expressem suas opiniões...

O blog "Leitura Opinativa" está on line.
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