Bom, esse é o nome do livro que estou escrevendo...
Espero que eu consiga terminá-lo ainda esse ano.
Estou postando o prólogo do livro como uma prévia do que vem por aí...


_Prólogo

Eu conto um conto e não aumento ponto algum...
Eu conto estórias fictícias, que muitas pessoas julgam verdadeiras...
(E pra elas são...).
Minhas estórias não são de dor, se bem que às vezes ela aparece, pois são inevitáveis, contudo essas são diferentes...
Meus diálogos não são filosóficos, ou são pra quem consegue entender os subentendidos das entrelinhas...
Ponho-me agora a disposição de Vossa Senhoria, pois desejo explicar os atos do romance de meu momento mais tórrido com a bruxa de Santeria, Ab-Brakjvan...
Uma senhora. Pois de pura aquela puta bruxa não tinha nada....
Minhas noites eram as mais belas possíveis, eram as mais quentes e como disse, as mais tórridas até o dia de Frank Sof’Ran... Mas essa estória é para outro ato.
A apresentação de sua pessoa à minha, foi em um de nossos rituais Sofistas, enclausurados em uma caverna, meio gruta em Dominick La’Voyere, distrito de San Domingus, do estado de Phigo, onde a pornografia ecoava pelos quatro cantos da cidade, e em nossa humilde caverna não era diferente. A cena mais vista era a exposição corporal, cenas de sexo explicito, e de pessoas indo ao delírio, completamente cientes do que estavam fazendo. O som mediante a esses episódios eram de êxtase, excitação e muita extravagância, no sentido mais insolente da palavra...
Eu era um mero participante de tamanha audácia e um amante daquela arte, assim compreendida por aquele povo que dialogava frente aos desejos carnais e usavam a retórica para explicitar seus atos...
Assim como faço agora, usando-a, exponho a todos os Atos de Phillos...
Se não todo, fujo instantemente de seu contexto mais ávido, e parto para estórias avançada ao conhecimento de todos, porém não cansem, por obsequio, peço-lhes um pouco mais de paciência, pois é preciso compreender bem o que ocorria nas noites de aventura, onde os sexos eram testados, e todos eram testados, e tudo mais era deixado pra trás, ou para frente.
O que ocorria na verdade é que éramos sós, e tínhamos sozinhos, uns aos outros. Costumávamos nos reunir todas as sextas.
A principio isso deu certo, mas ao longo de nossos encontros fomos percebendo que precisávamos mais um do outro. Então passamos e deixar a sexta e adorar o sábado e o domingo.
Um ou outro não gostou do novo enlace, contudo era o que tínhamos naquele momento... Muitos trabalhavam em comércios próprios, que careciam de cuidados constantes... Menos nos sábados e nos domingos... Dias em que as pessoas se comungavam com as suas respectivas famílias... Menos nós... Que éramos sós...
Entretanto nossa ligação foi crescendo tanto. E nosso amor fraterno dominou o que todos achavam profano, o que a igreja dizia “arte do demônio” e nos denominavam como artistas.
O termo nos dado de “Artistas” referia-se a arte, e como nós nos denominávamos adoradores da “arte de Phillos” adotamos sem nenhum problema o título de artistas...
Para que haja o entendimento do que era nossa arte, seria necessário sua prática, que em nossa sociedade sempre mostrou-se desejada, não obstante, sua prática é quase absurda a certos olhos, e a certos conceitos contrapostos da sociedade feudal atual.
A arte de Phillos não era uma doutrina religiosa... Pelo contrario, gostávamos de fugir desse título. A arte era a prática dos desejos mais submissos, mais aprisionados. As vontades que a cidade, na figura de seus habitantes alienados, não deixavam ser expostos.
Nossa temática não era baseada no sexo, e sim no sentido de fazer-se o sexo... O sexo era uma ferramenta e assim o era feito, mas não só. Como ele se fazia bom era usado para se apropriar do prazer, o instrumento primordial de nossa procura mútua...
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1 Response
  1. desta estória jah lii alguns capitúlos
    e gostei, gostei mto,
    certamente nao eh meio estilo,
    mas nao podemos negar o beleza expressa
    nessas entrelinhas, portanto a arte com cultura vangloria Atos de Phillos e todo o trabalho deste jovem jornalista!rs

    eu nao conto nenhum conto,
    mas certamente desta estória nao aumentaria
    ponto algum...

    ;)


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