Depois de um longo período de Férias... (vadiagem)

O blog Leitura Opinativa... Eu!, me preparo para um ano repleto de conteúdo.

Desejo a todos os leitores um ano novo espetacular, com muita alegria, sucesso e surpresas!


A partir do dia 2 de janeiro, o blog manterá o compromisso de ter sempre postagens atualizadas.

conteúdo!

com opinião e uma gama de reflexão.


o primeiro post do ano novo já está em produção...

aguardem...


FELIZ 2010!


LEITURA OPINATIVA - THEO BORGES
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A letra de Renato é incrível. Escrita em 1978, consegue expressar nossa sociedade tão bem.
Parece que ficou parada no tempo.
Ou nós regredimos?
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Quando pensei em escrever esse texto, minha intenção era dizer que, se Renato Russo fosse escrever essa musica hoje, mudaria algumas coisas, como, em vez de “que pais é esse?”, diria, “que pessoas são essas?”, mas como Renato escreve certo por linhas tortas... Consegui viajar um pouco e adentrar nos pensamentos russos.
Essa musica está mais perfeita do que eu pensava.
Posso usufruir dela mais ainda.
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Que país é esse... Quem forma um país é seu povo.
Um povo que condena, que tem uma atitude animalesca como a que tiveram alguns estudantes da UNIBAN, de São Bernardo. A humilhação que uma estudante de turismo recebeu, por estar com “uma roupa indevida”.
E o pior é que, depois de tantos comentários, tantas manchetes, ainda tem gente com discursos do tipo: “Mas também, olha como ela foi pra faculdade.” Ou ainda, “Ela provocou...”.
Vamos parar para pensar... Eram jovens que estavam ofendendo a garota. Eram rapazes, que gostam de ver moças de saias. Eram mulheres, que lutaram para usar minissaias. Eram pessoas! Sem o direito de julgar, simplesmente por que ninguém é mais do que ninguém.
Quem pode dizer o que é decente. Quem é decente? Quem?
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Para não me alongar, voltemos à musica do Renato Russo... Será que ela (a música) ficou parada no tempo, ou nós estamos regredindo...
É inadmissível ver esta cena e achar normal, ou apenas assimilar, não concordar, mas não fazer nada. É necessário que façamos (TODOS), uma reflexão sobre nossos valores...
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Que pessoas são essas... Não tenhamos vergonha de sermos seres humanos.
Uma personificação. Excentricidade em forma humana, talvez.
Ela é uma duvida na cabeça das pessoas.
Muitos pensam que a moça faz de tudo para aparecer, no entanto, ainda bato na tecla de que, ela é uma alegoria, uma personagem que protesta, abusando do bizarro que, muitas vezes não foge da realidade.
Trabalha em cima de muito brilho e usa (e ousa) da sexualidade em praticamente todas as letras, e vídeos, como forma de criticar essa industria que padroniza e lança modelos.
Se pararmos para pensar, ela destrói alguns padrões de beleza, pois enfatiza o exagero e não a sutileza, além de sempre aparecer de maneiras, um tanto inusitadas.
Sabemos que há gente capaz de tudo para aparecer e os próprios artistas, os célebres, fazem de tudo para permanecer em destaque na mídia.
Lady GaGa se diferencia no momento em que usa dessas técnicas de forma abusiva, extrapolando os limites do que já foi visto.
Em sua nova musica de trabalho, a Paparazzi, ela faz uma critica às pessoas que se sobressaem do uso dos paparazzis, que fingem ser vitimas, sendo as provocadoras das polêmicas. Quando visto o título da música, imaginamos que seria uma provocações aos fotógrafos que sempre aparecem nas horas mais impróprias, porém é bem o inverso, sem falar no vídeo, que faz referencia a alguns artistas bem conhecido por causarem polêmicas...
O álbum de Lady GaGa é bem interessante, sua musicalidade e sua performance nos shows são, sem dúvida, especiais. E sua criatividade, inquestionavelmente, admirável.

Assista ao vídeo de Paparazzi.

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Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

Carlos Drummond de Andrade

Esse poema expressa a falta de criatividade que me invadiu nesse ultimo mês...
Mas acho que ela voltou... Vou aproveitar a estada dela e produzir!

Não deixem de acompanhar o blog...
Lendo e Opinando!

Abraços!
Circulando pelas noticias sobre educação, encontrei essa que achei, no mínimo, sensacional. Uma lei já aprovada em primeira instancia na Câmara de São Paulo, elaborado pelo vereador Gabriel Chalita (PSDB).
O projeto prevê que os alunos que ofenderem ou intimidarem os colegas, com ou sem agressão física, praticando o chamado bulling, tenham seus nomes divulgados em um relatório que será diariamente enviado para a Secretaria de Educação.
No entanto esse relatório não tem caráter punitivo, sendo assim, seu uso e sua finalidade perde um pouco o foco, mas já é uma maneira de inibir a falta de educação e respeito com os outros. Uma complementação para a lei, seria abranger o bulling contra professores, prática que vem aumentando a cada dia, mas parece que ainda não foi pensados nos profissionais da educação.
Estava lendo a revista Nova Escola e encontrei uma matéria que me chamou atenção, na verdade era uma nota simples, referente a um decreto lei assinado no Distrito Federal.
O decreto prevê a extinção do uso do gerúndio nos documentos oficiais do estado. De acordo com José Roberto Arruda, governador do Estado que assinou o documento, “de agora em diante, demitindo o gerúndio de todos os órgãos do governo e seu uso para desculpa de ineficiência”.
Pensem, caros leitores, como seria bom se essa moda pegasse?!
Esse decreto diz respeito apenas a documentação e pedidos de informação de órgãos estaduais, mas bem que poderia atingir a todos os políticos e assuntos que se referem a política...
Viajando um pouco mais, imaginem se nas transmissões televisivas e radiofônicas aquele “piiii” usado quando é pronunciada alguma palavra de baixo calão, passasse a substituir os gerúndios...
Estaríamos sendo poupados de muitos ando, endo, indo...
Essa lei foi aprovada em 2007, mas só fiquei sabendo dela agora, e fiquei curioso para saber se estão cumprindo com a lei...
Muitas pessoas comentaram a polemica campanha feita por Juliana Paes e Cléo Pires para a Arezzo. As fotos tiradas para a campanha mostram as duas em olhares sensuais e algumas “pegadas” mais quentes, gerando a idéia de “Culto à homossexualidade”.
Olhem o termo usado...
O fato é que em entrevista ao Programa Amauri Jr, da Rede TV, Juliana Paes, disse já estar cansada dessa polemica feita sobre as fotos e declarou “Nós estamos em épocas modernas. E se for um culto à homossexualidade, por que não?A gente não tem mais que fazer nenhuma apologia demagoga. Eu acho que o ensaio ficou acima de tudo, elegante e sensual".
Uma boa declaração, não?!
As vezes algumas pessoas se julgam donas da verdade, puritanas e não olham para o próprio telhado, de vidro, por que todos temos telhados de vidro, pois todos cometemos erros... Enfim, muito corajosa a atitude de Juliana. Conseguiu acabar com todos os falatórios, pois quem irá questionar, ou voltar a falar desta maneira, correndo o risco de ser chamado de demagogo?

Algumas fotos da Campanha...





O funk tornou-se parte de nossa cultura, assim como o samba e o pagode, mesmo sendo original dos Estados Unidos, no entanto quando passou por nossas fronteiras tupiniquins obteve uma nova estruturação, de melodia à letra.
Não podemos dizer que o funk não é cultura, por que é produzido culturalmente por pessoas que não o fazem apenas para vender, como dizia Adorno e Horkheime, não fazem parte da Industria Cultural (Cultura de Massa), pois produzem para sua própria comunidade, assim pode-se dizer.

As musicas são tocadas nos bailes e poucas conseguem popularidade no âmbito nacional, tanto é que os “ouvintes” de funk se encontram concentradamente na região Sudeste (São Paulo e Rio).
Mas quero questionar. O funk é uma arte?
Considerando aspectos de criação de outros gêneros musicais, por exemplo a MPB, que tem os maiores nomes da musica, como Chico Buarque, Eliz Regina, Cazuza, dentre outros tantos, Como dizer que as musicas escritas por eles tem o mesmo nível que muitas letras de funk.
É obvio que não quero generalizar, pois há letras divertidas, com humor, porém encontramos, talvez em maior parte, letras que denigrem a imagem da mulher, fere o que aprendemos fazer parte da “moral e dos bons costumes”.
E como dizer que não é arte, sendo que hoje ouvimos a musica “Me Adora” da Pitty, que trás um palavrão bem no refrão (essa rima não foi intencional), a palavra “foda”, e a Pitty, com sua musica é considerada como arte...
Por isso a pergunta, o funk é uma arte?
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Está é uma história sobre quatro pessoas: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.
Havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém faria.
Qualquer Um poderia ter feito, mas Ninguém fez.
Alguém se zangou por que era um trabalho de Todo Mundo.
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia faz, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de faz.
Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito.

Vale Cultura, novo projeto do governo federal que está em tramitação no Congresso. Uma iniciativa de fomentar a cultura no país e é claro, de fazer girar dinheiro na economia.
O projeto consiste num bônus, assim como o vale transporte e alimentação, será ofertado para os trabalhadores com carteira assinada que poderão optar se querem receber ou não o auxílio.
O trabalhará deverá bancar 30%, o os outros 70% ficarão por conta da empresa e do governo, sendo que a parte que a empresa tem de pagar será por meio de dedução fiscal.
O projeto é uma ótima iniciativa, mesmo com o seu caráter lucrativo, digamos assim, não deixa de ser uma idéia genial, pois trará mais pessoas aos teatros, cinemas, gerando mais emprego e maior incentivos dos grandes empresários para patrocinarem as produções nacionais, além de gerar mais desejos das pessoas para os espetáculos.
Só temo que em vez de irem ao teatro, as pessoas queiram ir ao cinema assistir filmes internacionais... Mesmo assim, os cinemas tendem a apresentar mais filmes nacionais, até mesmo pela maior produção dos mesmos, e a diminuir os espaços das salas, aumentando o número delas, ou seja, maior diversidade de produções, dando espaço para os filmes de curtametragem.
No entanto este belo projeto ainda não foi voltado, entrou no Congresso Nacional em abril e até hoje nada... Os escândalos do Sarney e o recesso não deixaram nossos políticos trabalhem.
Espero ansiosamente para que esse projeto seja votado e entre em vigor...
Lembrando que, esse bônus pode ser gasto no teatro e no cinema como já foi dito, mas também para a aquisição de Cd’s e DVD’s originais, mais um incentivo a pratica de comprar produtos originais.
O Paraná também suspendeu as aulas desde a tarde de ontem,30. Em Cascavel a situação é preocupante, vários números de pessoas suspeitas de estarem com a gripe e ainda, duas mortes que estão sendo apuradas.
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O fato é, tem muita gente achando que é brincadeira essa gripe.
Nossos governantes não estão prestando a devida atenção.
Já sabemos que a vacina não está pronta e que é impossível parar a contaminação do vírus, no entanto algumas medidas deveriam ser tomadas anteriormente, como alertar a população com os cuidados necessários e não anuciar publicamente que o país está preparado para receber a gripe...
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Quando a primeira morte ocorreu, disseram que o grupo de risco eram as pessoas advindas de outros países.
Na segunda morte, no grupo de risco entraram as crianças.
Já na terceira morte entraram as mulheres obesas.
Depois entraram os idosos, as grávidas, os diabetes e pessoas com problemas cardíacos, ou seja, TODOS podem morrer com essa gripe, pois esta é a diferença dessa gripe.
Todo cuidado é pouco...
Se cuidem então!
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RETRATO - CECÍLIA MEIRELES

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coraçãoque nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil
- Em que espelho ficou perdida a minha face?
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Colocamos sempre a culpa no tempo,
Fazemos as coisas ainda com a cabeça quente, sem calcular o que pode acontecer
E depois nos arrependemos

Perdemos tanto
Deixamos de ver e de viver coisas tão singelas
Não paramos para pensar

Pensar!
A ação mais intrínseca do ser humano
A principal característica que nos diferencia dos outros animais
E ainda a deixamos de escanteio

Não é necessário perder muito tempo para pensar
Pois se analisarmos o tempo que teremos de perder depois para remediar,
Ou ainda o tempo que não volta atrás
Que passou como uma brisa leve em nossa face
E nós com tanta agilidade viramos o rosto e a deixamos passar...


Arquitetura de um novo tempo

Cadê o quintal?
O tempo levou.
Cadê o tempo?
O relógio engoliu.
Cadê o relógio?
Está marcando as horas.
Cadê as horas?
Estão perseguindo os homens.
Cadê os homens?
Estão correndo na vida.
Cadê a vida?
A vida mudou.
Cadê a mudança?
Começa na criança.
Cadê a criança?
Está passiva, programada,
De imaginação apagada!
Nossa, que escuro!
Nossa, que futuro!

FÁTIMA MIGUEZ



Bom, não gosto muito de colocar textos que não são de minha autoria, mas hoje eu tive um curso de Literatura Infantil e fui apresentado à essa autora e a este poema belíssimo. Sem palavras para explicar, pra falar a verdade, não se necessita de mais nada a ser dito, retrata como está nossa sociedade, as mudanças que ocorreram e que vêm ocorrendo em nossas vidas, o modo como nossas crianças estão se comportando, a realidade das relações sociais, as correrias cotidianas, enfim, um bom texto para perdermos (ou ganharmos) alguns minutos de reflexão.


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Mais uma vez essa polêmica da redução da maioridade penal toma a cena na imprensa nacional e junto a ela, a indignação da sociedade frente a tantas denuncias de corrupção nos meios públicos.
Será que diminuindo a idade para ser presos, acabaremos com a bandidagem, a vadiagem, os crimes?
Colocar as crianças e os adolescentes nas cadeias será a solução? Sendo que os maiores bandidos, os mentirosos, “psicopatas” estão nos cargos públicos tomando decisões por nós, pegando nosso dinheiro, que foi conquistado com tanto suor e dado ao país através dos inúmeros impostos...
Certamente que essa não é a coisa mais certa a se fazer, contudo creio que será concretizado, pois nós perdemos a força de gritar e sair às ruas. Não entendo porque as pessoas não têm mais coragem de protestar, ou quando fazem os protestos, acabam colocando os pés pelas mãos, fazendo baderna e arruaça, coisa que não trás beneficio algum.
Enfim, chegará os dias que veremos crianças de dez anos nas cadeias, aprendendo com os chefes, com os verdadeiros reis do crime, técnicas para melhorem quando tiverem a oportunidade de retornar ao convívio da social, poderem aplicar os novos aprendizados.
Nossos senadores, deputados e o presidente irão sim aprovar essa lei e muitos de nós que a principio somos contra, pois conseguimos raciocinar (se bem que nem é preciso pensar muito pra perceber que esta não é a coisa certa), seremos convencidos de que essa foi a melhor alternativa.

Brasil...
Meu Brasil, brasileiro...
Não é preciso dizer mais nada, não é mesmo?!
Essa imagem consegue falar por si só.
É a imagem da nossa política.
Será que um dia iremos fazer algo para acabar com essa farra, ou apenas continuaremos a nos indignar com cenas assim?

Vamos mudar o mundo? Comecemos então com o Brasil...

Vamos instituir a política da mancha, que acaba com as chances de continuar na vida politica quem teve algum ato ilícito comprovado...


Crédito pela foto: Mauro Proença
Não poderia deixar de postar minha pequena homenagem ao dia mundial do Rock, esse estilo maravilhoso que mudou e muda o mundo até hoje...
O rock é a maior válvula de escape para os problemas, tristezas e tudo mais. É uma forma de expressão livre, pura, que se estabelece sem mesmo ser idealizada...
Não é preciso se concentrar nas formas de escrita na hora de compor uma letra de rock, nem mesmo se concentrar, ou procurar técnicas vocais para cantar o rock, pois ele vem e toma conta, se apropria...
Rock, salve salve!!
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Foi confirmado no dia 28 (domingo), o primeiro caso de morte por Gripe A, H1N1, com mais de 627 casos de pessoas com a influenza, o governo brasileiro insiste em dizer que está tudo sob controle.
Já disse uma outra vez... “quando o Lula disser que está tudo sob controle... Desespere-se...”, e sem querer estava certo.
Agora o ministro Temporão disse que irá estudar uma maneira para intensificar os cuidados com as pessoas que estão chegando de países considerados de risco.
A vítima da gripe A, foi um gaúcho, Vanderlei Vial, 29 anos, de Erechim, que demorou para procurar atendimento após apresentar sintomas da doença.
Ele morreu neste domingo, 13 dias depois de apresentar os primeiros sintomas, durante uma viagem à Argentina.
Vamos tomar algumas precauções que outros países estão tomando, conscientizando, primeiramente, a população de que esta é uma doença grave, que mata e que precisa de muito cuidado, e não lançar propagandas com os dizeres: “O Brasil está preparado para recebê-la”... (recebê-la??? Que festa estão armando para ela???).
Fiscalizar rigorosamente os passageiros que desembarcam em nossos aeroportos e explicar, dar orientações nos principais locais que pode acontecer o contágio. Portos, aeroportos e locais de fronteira.
Esta é mais uma luta que tem de ser enfrentada por todos, não adianta dizer para a população não se preocupar, pois será ela a mais afetada.

Será que um dia alguém conseguirá entender essa mente brilhante?

Inquestionavelmente o maior show man, da história...
Michael deixou um legado de fãs que sempre lembrará do negrinho que virou branco, dos escândalos, da “terra do nunca” e dos sucessos memoráveis que fizeram gerações dançarem...
Ele se foi, mas os discos continuam, os clips estarão sempre à disposição e haverá em breve uma biografia escrita para ser lida...

Obrigado Michael por tudo...
Descanse em paz e faça o céu balançar!
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A queda da obrigatoriedade da diplomação só vem mostrar a pobreza de uma população. É triste imaginar que haja pessoas que acreditem piamente que qualquer um possa cuidar das informações transmitidas para um país.
Não estamos falando de entretenimento e sim de jornalismo. É bem diferente, não é programa da Márcia, é Jornal Nacional...
Comparar jornalismo com culinária é uma agressão, é uma humilhação, por que não compara-se a medicina com o ato de um açougueiro, pois ambos cortam com habilidade?
Quando digo que é uma humilhação, temo estar ofendendo os chefs de cozinha, no entanto compreendemos que a culinária é feita pelas nossas mães, avós, por qualquer indivíduo por que não é algo formal, ao contrário do ato de informar.
A imprensa já foi considerada como o quarto poder, pois tem força para derrubar um presidente, tem força para amainar a destruição da floresta amazônica e agora este poder está nas mãos de qualquer um que seja alfabetizado...
É tão ridícula a forma de explicitação daqueles que apóiam essa barbárie da ordem social, que prevê o melhor para o social, para a sociedade, para as pessoas, para vocês!
Pensemos que a matéria jornal que você irá ler amanha, pode ter sido escrita pela surfistinha do blog, ou então que amanha mesmo você abra as páginas do jornal e veja apenas matérias políticas, porque esses são os donos de jornais e com a queda da Lei de Imprensa, o jornal pode ter caráter político, pois não há mais a proibição.
Ou pense ainda, que sua vida, a vida das pessoas de sua família podem ser tratadas de forma qualquer, por um qualquer que estiver de posse de um teclado de computador que não vai precisar nem mesmo escrever certo, pois o software corrige.
Meche bem seu Chico!
Seu Chico nunca precisou de ninguém para lhe dizer como precisava cozinhar, era um chef sem estudos, mas que cozinhava de forma espetacular. Seus quitutes eram saboreados por todos, pois era dono de uma lanchonete em frente a uma redação de um velho jornal da cidade.
Certa vez, na hora de servir o almoço para seus clientes, seu Chico parou para respirar um pouco, já que cozinhava sem parar há algumas horas. Encostou-se na bancada da cozinha e pegou o jornal do dia anterior, começou a lê-lo. Devorando cada linha e se deliciando com os comentários, não tão coesos e coerentes, contudo interessantes para Seu Chico que só fazia uso do jornal para distrair-se, já que depois dos últimos acontecimentos, ler algo sério no jornal era praticamente impossível.
Após 15 minutos de leitura, ouviu os chamados do jovem rapaz que atendia no balcão. Ele pedia que o Seu Chico aprontasse rapidamente o bife com ovos que um cliente havia pedido e este estava com pressa, pois precisava voltar à labuta, tinha de escrever algumas matérias antes do fechamento do jornal em que trabalhava e buscava inspiração, então lembrara de uma noticia que havia sido dada há algumas décadas, em que dizia que o jornalismo se fazia na cozinha, ou algo do gênero que ele não se lembrava, pois não havia muitas pessoas competentes para escrever...
Mas bem, o Seu Chico colocou a panela no fogo, mas antes de fritar o alho viu que no meio do jornal tinha uma matéria falando sobre o estupro de uma menina. O jornal trazia uma foto da menina toda machucada após o ato e algum comentário bem maldosos do escriba, referendando o acontecido como uma postura vergonhosa, dizendo que a moça que não se deu o respeito.
Ao ver que a menina era sua neta, Seu Chico teve um ataque do coração e morreu, antes mesmo de fritar a carne do “jornalista”.

Obs: o jornalista por sua vez, ficou muito irritado e fez uma matéria de 1500 caracteres falando da demora no atendimento da Lanchonete do Seu Chico.
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Pros erros, há o perdão
Pros fracassos, as chances
Pros amores impossíveis, tempo

De nada adianta cercar um coração vazio
Ou economizar alma,
O romance cujo fim é instantâneo ou indolor
Não é romance

Não deixe que a saudade sufoque,
Que a rotina acomode,
Que o medo impeça de tentar,
Desconfie do destino e acredite em você!

Gaste mais horas realizando do que sonhando
Fazendo do que planejando,
Vivendo do que esperando,

Por que embora quem quase morreu esteja vivo,
Quem quase vive, já morreu!

Luís Fernando Veríssimo

A doença da pre-candidata a sucessão de Lula, Dilma Russef, é uma das maiores vergonhas da história da política nocional.
É ridiculo que um presidente que se julga “bom” e “bem aceito” precise fazer esse circo todo. Um espetáculo com o trágico que muitos brasileiros passam e que obviamente a própria Dilma deve estar passando.
Tudo foi armado, planejado, no entanto estão dizendo agora que é tudo especulação da imprensa.
O câncer é uma doença que mata gente. Pessoas inocentes que adquirem essa doença que não se tem muitas vezes cura, nem mesmo uma explicação e o fato de usar isso para a campanha eleitoreira deslavada que estão fazendo é uma vergonha.
Mas Lula... Os repórteres foram chamados para uma coletiva de imprensa...
A Globo também está dando uma ajuda impar, heim...
Os olhos do Bonner parecem perder o brilho quando tem de dar uma notícia (publicidade) sobre a recuperação de um câncer benigno...

Mas vocês não queriam...
Eles não queriam tudo isso... Mas o povo brasileiro adora um escândalo...
Esperemos para o balanço final do caixa... Veremos se o espetáculo rendeu...

A frase “os tempos estão mudandos” está cada dia mais parecendo clichê, pois essa transformação é tao avassaladora e rápida que ao anunciarmos uma novidade, esta já se torna passado.
As mudanças estão se apresentando na área da tecnologia e nas relações sociais, que receberam uma reviravolta, mudando as formas de pensar e de se relacionar das pessoas. A noção de “certo e errado” está a cada dia mais complexa e relativa.
A palavra do século é a “alteridade”, que se resume em respeitar as diferenças culturais, as formas de pensar e viver de cada um e os meios de comunicação estão no centro desse turbilhão, passando o todo momento os valores que foram substituídos, as regras que já foram quebradas.
E a educação, sistemática, vive sua maior indagação da história: “Como, O quê e Pra Quem ensinar?, pois as famílas estão desestruturadas, ou pelo menos, com uma estruturação incomum.
As crianças sem limites, já que o “mundo” obriga os pais a trabalharem tanto a ponto de privarem-os de assistir e auxiliar no desenvolvimento dos seus filhos, deixando assim, a educação assistemática, tornou-se uma tarefa para a escola.
Tarefa que a escola não cosegue suportar!
“Os tempos estão mudando”, e aceitar essa condição é o primeiro passo para acompanhar esse evolução. Respeitar os níveis de conhecimento e toda forma de manifestação cultural está diretamente ligado a simples vontade de se viver... Viver em comunidade, trabalhar junto, assumindo as falhas e buscando “correr” com a modernização.


"O presidente da República não quer [ o terceiro mandato]"
ministro da defesa, Nelson Jobim

É muita prepotencia nao é?
Então se o presidente Lula quisesse, ele conseguiria ser reeleito?
É acreditar demais na ignorância de um povo nao é?
Quantas perguntas...
Mas então não teremos a resposta, pois ele não vai "querer"... Passou a vez para Dilma...

Mas ela NÃO vai conseguir...
David Gakunzi


mas, nós brasileiros temos outro dilema David... Aqui nós dizemos que não desistimos nunca...
Aceitamos vários lacaios... talvez na esperança de que melhorem.

Seria uma explicação para nossa história socio-cultural!?
Neste mês é lembrada a primeira tentativa de desmascarar um ladrão publicamente e pelo incrível que parece a denuncia partiu de alguém bem próximo ao tal “meliante”.
No dia 25 de maio de 1992, Pedro Afonso Collor de Mello, irmão do ex-presidente Fernando Collor de Mello concedeu uma entrevista a revista Veja onde esclarece vários pontos duvidosos e escândalos políticos na vida e na administração do irmão.
O empresário, dono vários meios de comunicação como rádio, jornal e TV disse ao jornalista Luiz Carlos Pinto detalhes sobre o esquema PC, o acordo financeiro entre o Paulo Cesar Farias e o ex-presidente, que lucrava 30% das “verbas desviadas”.
Collor assumiu o governo do Brasil para ser o “salvador da pátria”, no entanto acabou desmoronando com tantas revelações de escândalos. O seu plano, que confiscou a caderneta de poupanças ainda é um fantasma na lembrança de muitos brasileiros que acreditaram naquele bom moço “feito” pela mídia (GLOBO).
No entanto, a população só ficou mesmo sabendo quem era o “belo rapaz” quando seu irmão escreveu, juntamente com a jornalista Dora Cramer o livro “Passando a limpo a trajetória de um farsante”, onde é revelado com minúcias desde a infância até a hora em que o poder lhe subiu a cabeça e o dominou.
Collor foi o 32° presidente, recebeu impeachment em 29 de dezembro de 1992, contudo o impeachment não foi o bastante para sujar a sua ficha – pelo menos para muitos eleitores -, depois de ficar 8 anos sem poder se candidatar e nem obter cargos públicos, foi eleito em 2006 como senador de Alagoas.
Seu irmão morreu dois anos após a denuncia (1994), com um câncer no cérebro. No entanto morreu feliz por ter revelado o quão desonesto e desprezível “foi” Fernando Collor, o “redentor”. Redentor de si e dos seus.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia. "Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" o substituem. O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!". O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!". E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e sai à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação?Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala.Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda-se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas.Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade. E...foda-se!"

(Texto de Millôr Fernandes)
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É difícil encontrar em nossos dias, pelo menos em nosso redor, pessoas que nunca tiveram contato com a internet, quando observamos pessoas que se relacionam pouco com a rede vemos a dificuldade que encontram de se comunicar na linguagem própria que ela tem.
Os obcecados não encontram problemas, pois são eles os criadores dessa linguagem que a cada dia ganha novos vocábulos e novas palavras que na maioria das vezes desconstroem nossa língua tão sofrida.
Nas salas de bate papo é onde se coloca em prática as expressões inventadas e nossas belas palavras graficamente regradas são destruídas, parece não ser um problema, mas o número de pessoas que por influencia da prática errônea escreve errado vem aumentando.
De acordo com a Universidade de São Paulo (USP), o número de erros nas redações dos vestibulares está aumento e os maiores erros percebidos são em virtude de vícios de escrita, como por exemplo o “vc” e o “naum”, palavras que se tornaram comuns de ver nos chats.
Não há uma solução, a não ser a conscientização das pessoas que utilizam esses meios virtuais, na verdade necessita-se de uma reflexão para a prática da conversa on line, uma verificação do modo como se está escrevendo, talvez um corretor ortográfico em programas como o MSN poderia ser uma ajuda, mas quem está preocupado com nossa língua mother?
" O demônio também é um anjo, mas é uma força livre, rebelde. Prefiro chamá-lo de mensageiro, já que ele é o principal elo entre você e o mundo... "

Paulo Coelho - Diário de um mago
O extremismo é todo ato de dizer algo e tomar aquilo por verdade absoluta, irrefutável, inquestionável.
O extremismo cega, torna a pessoa ignorante, mesmo quando a ignorância parece não poder atingi-la.
Ele é capaz de aniquilar toda aparência de cultura e todo conhecimento concebido em bancos acadêmicos.
Dizer que o extremismo desassocia não é exagero, partindo do pressuposto de que, não há comunicação, uma vez que o ato de comunicar é falar e ouvir. Diálogo. E o extremista não o deixa acontecer.
Ideais, valores servem para guiar e nortear tua conduta e não pregar discursos deslumbrados.
O extremismo seria uma doença? Visto que quem o “porta” não se dá o direito de sequer pensar em contrapor.
Dizer por dizer. Uma luta em vão. Palavras ao vento.
A utopia dos estúpidos.
Somos um oposto...
Oposto de tudo aquilo que consideram normal.
Somos uma política e criticamos a politicagem mundial.
Somos ácidos, destruindo nossos obstáculos.Somos e muitas vezes não somos, por que nos falta espaço.
Eu perturbo a paz daqueles que vivem como ratos,
gastando o dinheiro que eu pago,
pra não ser presa, acusada de não cumprir minhas obrigações de cidadã.
Pagar impostos, andar na rua com medo e dormir sob um céu que já não é mais estrelado.
Mas nós somos... a desordem... os desumanizados,
clamando por um mundo melhor a cada dia...
Somos enfim o oposto do mundo, um mundo que já não é mais mundo
Sem aquela já desconhecida harmonia.

Alyne Rubio
Hoje, terça-feira (28), os professores da rede municipal de educação de Cascavel paralisam suas atividades pedagógicas e vão às ruas em busca de negociação salarial.
O sindicato dos professores (SIPROVEL) entregou à prefeitura uma lista de reivindicações, como o avanço na tabela, a correção no cálculo do salário, a ajuda de custo ao invés do cartão-transporte e a elevação do piso nacional dos monitores de biblioteca e instrutores de informática. Todavia a prefeitura disse não haver recursos financeiros, pois o prefeito Edgar Bueno quer trabalhar dentro do “limite prudencial” de 49% da folha, sendo que a folha pode chegar a 54%.
Mas o fato que causa mais indignação à categoria (e deveria chocar a sociedade como um todo) é que os salários dos Vereadores aumentaram 25%, o salário do prefeito aumentou 56%, assim como dos secretários, diretores e gerentes de gabinetes. Um exemplo dessa porcentagem: a secretária de educação começou o ano ganhando R$ 4 mil reais e hoje está ganhando R$ 9 mil e quatro reais, e o pior está por vir, Edgar justificou o aumento dizendo que ele precisa de pessoas “competentes e motivadas ao seu lado”.
Os professores se revoltaram com a forma como foram tratados pela administração da prefeitura e principalmente pela secretária de educação, Maristela Becker Miranda, que até o ano passado estava junto com os professores, lutando atrás das melhorias e mostrando em números, de onde é que havia a verba para a regularização da classe, veja que esta luta não é de hoje.
Ao ver tal descaso a categoria decidiu fazer um manifesto para mostrar à sociedade e principalmente ao prefeito a indignação. A passeata vai da igreja matriz até a câmara dos vereadores e conta com o apoio da sociedade em peso.

Ao redigir esse texto, lembrei-me de frases como:
- “professor é tudo vagabundo, não gosta de trabalhar, vive com feriado, recesso...”.
- “professor adora greve, faz de tudo pra não ter que trabalhar...”.
- “professor reclama de barriga cheia, tem um salário alto e vive ganhando aumento...”.
- “esses professores aí, não cuidam da sala e jogam a culpa na família...”.
- “professor não faz mais que a obrigação...”.
E decidi desmistificar um pouco estas “afirmações” e veja que não é difícil derrubar essas falsas idéias...

1) “professor é tudo vagabundo, não gosta de trabalhar, vive com feriado, recesso...”.
Primeiramente peço desculpas ao palavrão, pois gostaria de retratar com clareza o que ouço. Vive com feriado e recesso, quem se veste desse argumento mostra quão ignorante é, pois existe um calendário escolar, onde consta 200 dias letivos, são 200 dias que deverão ser trabalhados, sendo assim, o feriado e o recesso não são contados dentro desses 200 dias letivos. Para ilustrar, é só perceber que alguns anos as aulas começam mais cedo e terminam mais tarde (como esse ano), pois o número de feriados que caem no meio da semana é maior que o do ano anterior.
Ok, desmistificado um argumento!

2) “professor adora greve, faz de tudo pra não ter que trabalhar...”.
Nossa, a falta de compreensão da pessoa que profere essa frase é enorme, mal sabe que quando há greve, esses dias deverão ser repostos, ganhando, ou perdendo a “causa”.
Até mesmo nas paralisações (como a de hoje), deverá ser reposto esse dia, sendo aceita as reivindicações ou não, pois foi um dia que não foi trabalhado na escola.

3) “professor reclama de barriga cheia, tem um salário alto e vive ganhando aumento...”.
Primeiro ninguém tem a barriga tão cheia que não queira enchê-la mais... Mas não é o caso dos professores, quando há o aumento do salário mínimo, o professor, assim como quase todos os funcionário públicos, não recebem o reajuste, pois a forma de cálculo é diferente.
Sendo assim, a prefeitura estipula um valor, ou o sindicato reivindica a porcentagem, que é ou não aceita pela prefeitura, no entanto, costumeiramente o valor aceito é sempre inferior ao pedido. Ex: ano passado foi pedido um cálculo baseado em 6% e só foi aceito 3%, sendo ainda divididos em 3 meses...
Por isso a necessidade de estar sempre pedindo... Porque nunca se ganha!

4) “esses professores aí, não cuidam da sala e jogam a culpa na família...”.
Esse assunto não diz muito respeito à paralisação, mas sempre há aqueles que aproveitam essa hora para dizer tudo o que está engasgado...
A família está cada dia mais desestruturada, ou no mínimo numa estruturação incomum, que ainda não assimilamos e não compreendemos, mesmo ás vezes, fazendo parte dessa nova família.
O limite das crianças é quase inexistente e esta é uma afirmação impossível de ser quebrada, uma vez que, em qualquer ambiente em que há uma criança, observa-se a falta de limites e a ineficácia da autoridade dos pais. E a escola ficou com a impossível tarefa de educar.
Impossível? Mas não é dever da escola educar?
A educação vem de casa, a escola ensina conteúdo, possibilita o conhecimento e sistematiza a educação, os valores e as regras advindas da família.
A “culpa” sempre esteve com a família, porém, antigamente não era preciso chamar a família para resolver problemas na escola, até porque, se o pai fosse chamado pela escola, a situação ficava complicada para criança... Coisa que não acontece mais...

E por fim e tão triste a expressão:

5) “professor não faz mais que a obrigação...”.
Essa também não tem muito a ver com o manifesto, é mais com a expressão à cima, mas eu a escolhi por ser uma frase tão ouvida e tão triste.
Não tem nada mais desanimador para um cidadão trabalhador, do que fazer o seu trabalho bem feito, com dedicação, zelo e receber um “não faz mais que a obrigação”.
Ninguém gosta de ser tratado assim. Ninguém!
Falando do nosso profissional da educação, se perguntarmos ao indivíduo que usa esse discurso, “qual é a obrigação do professor?”, provavelmente iremos ter uma resposta errônea e preconceituosa sobre o papel da escola, até por que esse papel já foi tão debatido que às vezes acredito que perdeu-se um pouco o rumo.
A função da escola é ensinar.
Não deve ter outros sentidos, não deve ser assistencialista, por que tira a responsabilidade do governo. Não deve ter de educar, por que tira a responsabilidades dos pais.
A escola tem que ensinar. Ensinar a criança os conteúdos necessário para a vida, ensinar a criança a pensar (pensar tem que ser ensinado, alienar-se é padrão), tornar um cidadão crítico que não possa ser enganado, que não encare a escola como depósito, nem mesmo transformador, por que a escola não faz milagre, não trabalha com osmoze e não consegue sozinha, ela não é capaz, por que a criança é um ser sócio-histórico, tem uma história de vida, tem uma família e vive em sociedade.
É todos pela educação, cada um cumprindo sua função!

Acredito que consegui derrubar alguns discursos de senso comum.
Espero que tenha gostado e que comente mostrando sua opinião.

Eu falo de sexo, de paixão e de tesão
To adorando o enfoque perversão
Eu digo à maldade...
Ao meu lado negro, ó que obscuro!

Sou um poeta, sou um admirador,
Eu canto com a dança,
Eu danço com a voz lírica,
Que melodia... Senhor, que melodia...

Bailando em sangue, tomando,
Jorrando em dor, ficando,
Querendo tomar, saboreando,
Querendo te abusar, amando,

Quebrando regras
Quebrando padrões
Estabelecendo princípios
E novas concepções,
Ah! Odeio rimas,
Tão certas combinações...

Cadê teu sexo, amor?
Cadê a alegria dos meus olhos...
Estou perplexo, meu bem?
Cadê o suor dela? Cadê o “x”

Marcada, como eu marco
Sentidas, como tu sentis
E vista, com ele a vê
Sou eu, sou você, é o cara... O mestre!

Mis, o’lodef, ralacráx-eia
T denea, sep-dê’m mira
Que’tera doverar…
... L’amour!

Como você pôde ver meus olhos e fugir?
Me deixando pra baixo... em minha essência!
Fiquei entorpecido sim...
Meu espírito então, frio, em um lugar onde só você pode encontrar...

Me desperte,
Me liberte!
Me chame e me salve das trevas,
Faça meu sangue correr antes que eu morra,
Salve-me do nada que me tornei

Agora eu sei o que sinto falta,
Você não pode me deixar...
Eu tomo fôlego, e você me traz à vida...

Frio, gelado, sem você fico assim...
Meu bem, sem teu amor eu vou morrer... Traga a minha vida!

Todo esse tempo... eu não quis acreditar
Estava preso às trevas, e você ao meu lado gritava...
Mil anos adormecido, mas despertei...
Sem pensar, sem gritar, sem sangrar!
Não me deixe morrer...
Deve haver algo mais...

Traga-me a vida...
Traz à vida...
Falar da pobreza do Brasil já rendeu muito dinheiro para grandes produtores de filmes e documentários. Muitos publicitários já venderam seus produtos utilizando das imagens de crianças e adolescentes carentes para chegar até seu publico alvo, muitas vezes a própria criança de sua campanha.
Parece que é bom mostrar as formas de violência e miséria que essas crianças e adolescentes sofrem para o mundo. Parece que rende desgraçar a imagem de meninos e meninas sem condições de educação, moradia e dignidade.
Em foco para cascavel, vemos tão poucas reportagens sobre crianças vitoriosas, escolas com projetos sociais aplicados, infra-estrutura desenvolvidas pelos órgãos públicos para que as crianças possam ser tiradas dessa marginalização e dessa imagem de pobreza e miséria vendida há tempos pelos grandes meios de comunicação.
Às vezes pensamos que são poucas as ações feitas pelos órgãos públicos, e que, talvez necessitássemos de mais projetos. Contudo não vemos ressalva pelos projetos que estão em andamento.
Não são raros os momentos que lemos nos jornais, ou ainda, vemos nos noticiários, a forma que tratam e mostram os acontecimentos relacionados à criança e ao adolescente. São em sua maioria notícias que falam de tragédias, mortes, roubos, entre outros delitos feitos por menores.
Mas em cascavel, assim como em todo o Brasil, temos crianças bem-sucedidas em inúmeros nichos. Nos esportes, nos estudos, nas artes e assim por diante, o que falta é estimularmos nossas crianças.
Esse estimulo não tem uma formula exata, mas já se sabe que um espaço na mídia ajudaria muito para que essas crianças e esses adolescentes tivessem uma oportunidade e no caso do esporte e das artes que são áreas mais complexas, um possível patrocínio.
É dever da imprensa ajudar a promover a boa infância. A criança de hoje é o futuro de amanha. Frase um pouco manjada, porém é a mais pura verdade, pois se encaminharmos nossas crianças no “caminho certo”, com certeza não teremos problema no seu desenvolvimento.
Apoio à criatividade e a possibilidade de superação. Quem sabe com esse apoio consigamos tirar a imagem de pobreza brasileira impregnada em nossa reputação, e acabar com o faturamento de tantos aproveitadores.
De tempos em tempos, vemos novas palavras invadirem a mídia, a sociedade, nos fazendo refletir sobre algo já dito, já pensado. Estamos numa época onde os direitos civis estão se tornando mais aguçados, as pessoas estão mais informadas e utilizando mais essa informação.
Há muitos anos, a educação especial vem sido tratada de forma excludente, pois era oferecida em centros especializados para cada área de deficiência, no entanto essa prática deixou de ser considerada correta por privar as crianças especiais do convívio social e limitando-as a um grupo de pessoas.
Surge então, em 2001, o documento aprovado pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Lei nº 3.956, exigindo que a criança especial freqüente o ensino regular podendo em meio período estar em uma escola especializada.
O que muda? Agora é terminantemente proibido que uma criança não esteja matriculada e freqüentando a escola regular.
Mas o que devemos indagar agora nessa febre da acessibilidade/inclusão é que a escola não está preparada para recebê-los, não por falta de vontade, mas por condições mesmo. O professor não tem conhecimento teórico-prático para trabalhar com os alunos com necessidades especiais, a instituição ‘escola’ não tem equipamentos, profissionais de apoio, não possui nem mesmo espaço físico para essa inclusão.
Há anos tem sido oferecido o atendimento especial diferenciado e com qualidade, em centros especializados e de uma hora para outra mudam tudo, não dando tempo para que as modificações aconteçam, nem mesmo subsídios para tal mudança, pois quem tem de dar assistência é o Estado, mas não, esperam as crianças chegarem nas escola para depois pensar nos métodos, nos aperfeiçoamentos e nas mudanças, mostrando a falta de planejamento que, infelizmente temos em nosso país, onde as decisões são tomadas às pressas...
Reflitamos caros leitores, a inclusão não é só importante, é necessária, contudo tem de ser feita com responsabilidade e com muita cautela. Acessibilidade é derrubar as barreiras do preconceito e não somente as barreiras arquitetônicas.
despida,
mulher lua...

me mostra suas curvas...

nua,
mulher loba...

me arranha,
me arranha assim...
me arranha,
me arranha sim!

Pura,
Mulher p...

Te pego...
Te pego assim...
Te pego,
Te pego sim!

Louca,
É bela, é fera
É minha pele...

Louca...
Tão louca que sã
Enlouquece-me

Mulher...
Tua...
Mulher...

Minha bela mulher
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Nos últimos dias, vimos estampados nos maiores jornais do país o polêmico aborto realizado por uma garotinha de 9 anos de idade, que foi estuprada pelo padrasto e engravidou de gêmeos. Tal fato trouxe para a família e para os médicos que decidiram pelo aborto, uma forte punição pela igreja católica, a excomunhão.
Esta é a maior forma de castigo que a igreja pode aplicar, já que não se usa mais a fogueira...
Os médicos optaram pelo aborto por ser a decisão mais coerente, visto que, a menina corria sérios riscos de morrer e não levar a gestação adiante, contudo a igreja pensara diferente...
O aborto é garantido por lei em duas ocasiões pelo que consta o Código Penal Brasileiro no seu artigo 128, do Decreto - Lei n° 2848 de 07/12/1940, que diz: "Não se pune o aborto praticado por médico: "I - Se não há outra maneira de salvar a vida da gestante.” “II - Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu responsável legal”; e as duas concessões estavam ao lado da pequena mãe.
A polêmica maior foi feita sobre a decisão da igreja, que ao invés de acolher a menina, a expulsa, excomunga tanto sua família, quanto os médicos que salvaram sua vida.
Mas vejamos bem, seria mesmo tão importante estar nesta instituição que obriga, prende, puni a viver tal atrocidade? O que fazer num local como esse?
A igreja se coloca acima do bem e do mal, contesta decisões médicas, que são feitas para o bem estar social, e quer ser respeitada. Mas pergunto, qual o respeito que a igreja Católica teve com o menina, com a criança que ainda brinca de bonecas.
Como pode uma instituição que prega o entendimento, o diálogo, sequer ouvir para tentar entender a situação, se bem que não há o que ser entendido, pois o que ocorreu é a salvação de uma vida. Um crime aconteceu e um circo foi montado, e no centro do picadeiro, a igreja, mostrando mais um número de ignorância e autoritarismo, uma combinação que a sociedade inteira poderia ficar sem assistir...

EU SEMPRE QUIS DESENHAR, DESENHAR COMO SE PUDESSE TIRAR RETRATO DO QUE SINTO POR DENTRO.
DO QUE EU PENSO E NÃO DIGO.
DO QUE EU SONHO E NÃO CONSIGO.
ISSO PARA QUE ALGUÉM PUDESSE VER E DIZER:
“QUE BONITO!”
OU “QUE TRISTEZA!”
OU “A ORELHA NÃO FICOU GRANDE DEMAIS?”
NÃO PRECISA NEM GOSTAR DO MEU DESENHO. NA VERDADE EU QUERIA QUE A PESSOA QUE VISSE MEO DESENHO PUDESSE ENTENDER O QUE EU TENHO CÁ DENTRO
SENTIR IGUALZINHO TUDO O QUE EU SINTO, SÓ ALGUMAS MUDANÇAZINHAS POR TER MISTURADO O QUE EU SINTO COM TUDO O QUE A PESSOA ESTIVESSE SENTINDO.

PEDRO BANDEIRA
No fim do ano passado, quando a bomba americana estourou com os sonhos de meio mundo, a população, em pânico, parou de gastar e passou a analisar e refletir suas necessidades de compra. Isso em todo o mundo, no entanto em uma pequena aldeia chamada Brasil, o pajé da aldeia disse para todos que era a hora de ir às compras, comprar roupas novas, sandálias novas, lençóis e até mesmo veículos...
As pessoas, com medo recuaram, mas como em toda aldeia, seguiram as ordens do chefe. Enquanto pessoas com um pouco mais de conhecimentos mostravam com dados, estatísticas e porcentagens que o momento não era de investimentos, que não era hora de comprar, o tal do pajé insistia em dizer que a crise do “mundo grande” não chegaria, e se chegasse seria apenas um ventinho na aba.
Pois bem, os pobres habitantes dessa aldeia compraram o que podiam, porém chegara a hora de pagar por essas compras, até aí, nada de anormal, pois costumeiramente paga-se o que se compra, mas o problema é que, uma boa parte da população perdeu seu emprego, outra parte da população foi afetada pelos altos preços dos alimentos, pelo estrangulamento do crédito, dentre outros tantos fatores advindos daquela brisa que não chegaria...
A brisa chegou, e por brincadeira do destino ela se transformou em maremoto... Coitado do pajé, deve estar perdendo o sono, repensando o que fez com a pequena aldeia Brasil.

Mais um poema que compõe o livro que estou escrevendo " ATOS DE PHILLOS".
Espero que gostem...


Por onde estará aquela santa de barro?

Onde estará?
Agonizando estará?
Perdida estará?

Mergulhada no álcool
Endiabrada
Perturbada

Me procuras?

Enquanto se entorpece
Enlouqueço com tua ausência
Se bem que...
Enlouquece por não saber se já se foi
Enlouqueço por não saber se já está na vala
Acabada, esfaqueada, saqueada e morta.

Abrupta puta,
Abrupta!

Me procuras?

Se procurasse acharias, pois acá estou,
A servir-te, disposto a acabar contigo,
Acá estou, pronto para entorpecê-la com meu gozo...

Me procuras?
Não!

Não me procuras e me tens.
Há quase vinte anos o estatuto da criança e do adolescente (ECA), foi criado com o intuito de proteger e garantir aos jovens a condição de cidadãos com direitos, não esquecendo dos deveres, como a educação fundamental.
O estatuto em seu artigo 4 prevê que o menor "é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes á vida, à alimentação, à saúde, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária", a punição não está dentro dos princípios e das finalidades do ECA, pois seria incongruente ao documento tratar de punir o que defende.
Nos últimos anos temos visto cenas em que os menores aparecem sendo protagonistas. São eles os assaltantes, marginais (optantes pela marginalidade), viciados, bandidos frios e estrategistas, e o que mais está assombrando... Crianças como assassinas.
Defronte a tudo isso a sociedade se viu temente. Os cidadãos sentindo medo, “põe os pés pelas mãos”, exigem uma atitude, pedem justiça, e a solução encontrada é a mudança da legislação, mais precisamente a redução da maioridade penal, para que as crianças comecem a conhecer o “mundo das grades” mais cedo, como se fosse a solução mais sensata a se tomar, como se a prisão reabilitasse, reeducasse, reestruturasse a personalidade formada por essa sociedade que assim os julgam.
Já sabemos há algumas décadas que a prisão não cumpre seu papel de reabilitar o cidadão, que o sistema prisionário do nosso país é falido, servindo apenas para excluir o individuo, sendo assim, fica claro que colocar os menores infratores na cadeia é mais uma medida injusta e nada eloquente de acabar com a criminalidade.
Entendendo, reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos é uma atrocidade que pode não haver volta, pois se for sancionada essa lei os aliciados serão os menores de 16... É uma bola de neve sem fim.
Há muitas outras formas para que a criminalidade infanto-juvenil tenha fim, a educação, por exemplo, é o canal para o desenvolvimento do país e ao invés de procuramos um “remédio” para sanar esse mal, poderíamos nos preocupar com a “vacina”... Vendo que nossas crianças são vitimas de um sistema, em que nós também sofremos. Nossos jovens estão sendo obrigados ao trabalho escravo logo na infância, à exploração sexual, violência praticada muitas vezes por pessoas da própria família e sem lazer, com uma educação ruim e uma família desestruturada o caminho do ócio, do prático é muito mais “chamativo”.
Prender essas crianças, sem dar-lhes a atenção necessária é sem duvida um crime muito maior do que o cometido por elas, pois a dignidade é um direito universal a todo ser humano e sendo as crianças o futuro da humanidade, esse mal não terá retorno, a raiz da impiedade restará e arrastará mais jovens à esse caminho da degradação.

O berço do preconceito

Claramente, onde é que o preconceito nasce, onde ele surge?
Todos temos nossas famílias e respectivamente cada individuo recebeu a educação que seus pais consideravam a mais correta e indicada para o sucesso dos filhos, contudo, será que a ‘educação’ dadas pelos pais rege o principal conceito para a formação de um cidadão, que é o respeito para com tudo e todos na sociedade.
O respeito é fundamental para a convivência em comunidade, para o bem estar social e até mesmo individual, pois quem não se respeita, não consegue respeitar o outro, nem mesmo o ambiente em que vive.
A falta de respeito está diretamente ligada a educação advindas dos pais, que não criam a personalidade, a idoneidade dos filhos, mas interferem de forma primordial para a mesma, sendo assim a criança que cresce vendo desrespeito não tem outra opção a não ser copiar os atos dos pais, claro que há as exceções, mas falamos de forma generalista.
Ele surge quando o indivíduo, ainda criança, em sua etapa de desenvolvimento e de apropriação do que é certo e errado, vê uma cena de discriminação de seu pai, entendendo que este faz o que é certo, portanto discriminar é o certo a se fazer, e começa a praticar atos semelhantes que são ovacionados em vez de repudiados.
O preconceito é falta de respeito, logo falta de educação, pois não foi ensinado que não se deve julgar, criticar, maltratar, humilhar o outro. Vem de casa por que toda educação psicológica deve vir com a criança através da observação que fazem de seus pais, familiares, amigos, enfim, da observação que faz do mundo que a rodeia.
Esse problema é antigo, é uma falta de educação que vêm de gerações, pais erram copiando erros de seus pais, que não tinham como questionar, uma vez que era proibido protestar o que seus pais diziam.
Mas hoje, esse problema causa indignação social, pois tomou uma proporção imensa, por não ser resolvido em seu “nascimento”, ele vem embalado numa bola de neve, que parece não ter mais fim.
Observar e procurar de onde vem como começa é o primeiro passo para que haja o extermínio desse mal que está presente há tantos séculos em nossa humanidade. Um mal que já matou, já exilou, excluiu e machucou tanta gente.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luiz Vaz de Camões
Levo verdades, angustias, tristezas
Derrotas, alegrias...

Levo verdadeiras angustias
E tristes derrotas

E as alegrias?
Ah, sim. Às vezes a levo também

Agarro-me a sonhos, frustrações
Desejos, falsidades, alegrias...

Sofro com os sonhos frustrados
Com os falsos desejos

E sofro com as alegrias que não tive

Ostento em meu peito a gloria da vida
Com ou sem alegrias, eu vivo...
Uns nem isso...
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INTRODUÇÃO

O preconceito não surge, não aparece de repente na vida das pessoas, ele nasce com elas. O preconceito nada mais é do que as idéias e opiniões que se têm do que não se conhece, como o próprio nome diz, pré-conceito.
Sendo assim, todas as pessoas têm seus preconceitos a partir do nascimento, à partir do momento em que raciocina e pensa, e isso é normal e sadio para a construção da identidade, para o descobrimento de novas coisas, enfim para o aprendizado, porém o que faz com que o preconceito seja repudiado é a sua utilização prática.
As pessoas usam suas concepções mal elaboradas, mal formadas, para julgar atitudes, práticas, modos de agir e de pensar... Usam suas idéias defeituosas para o julgamento de pessoas, de seres humanos.
Encontramos inúmeras formas de desrespeito, por que o preconceito de que estamos falando é a mais pura expressão da falta de respeito, da falta de educação.
Pois bem, chego ao ponto de discussão, o preconceito é uma forma de inibição, coerção, baseando-se na prática de julgar, criticar e recriminar, no entanto, de onde veio o preconceito, como ele se cria, se alimenta, como toma forma, se apresenta, se mostra, como ele cresce e fere o outro, como acabar, como eliminá-lo da vida social, é possível, é vantajoso, é fácil?

Este texto está sendo escrito sem nenhum interesse bibliográfico, contudo se interessar a alguém a elaboração do mesmo para tal, estarei disposto a criá-lo e estruturá-lo cientificamente.
É um texto denso, contando com mais algumas partes que estarão sendo publicadas neste blog.
Espero que gostem e que comentem para dar mais conteúdo às discussões.
Bom gente,
Essa aqui é a banda Manacá, pessoal carioca que faz um som muito bom.
Diferente de tudo que já ouvi... É bizarro, pois mistura algo meio nordeste com um Rock’n Roll muito bom...
Vale a pena conhecer, essa musica que eu postei anteriormente é um dos destaques da banda... As letras são bacanas, tratam de temas foclóricos, até o nome da banda é baseado na obra de Ariano Suassuna, “A pedra do reino”, que por sinal foi uma minissérie da Globo...
E como um assunto leva outro, falando em minissérie, a vocalista da banda, Letícia Persiles foi a protagonista da minissérie global de 2008, Capitu, uma das melhores produções do ano e da história do teatro moderno e da televisão.
Eu sei que a vida não foi feita para ser
Olhada aos olhos totalmente nus por isso não tire o véu
E enquanto ela caminha sobre o teu olhar
O sol aquece todo o seu andar e ela se esquece do céu

Ela veste branco quando é sexta-feira
Com os pés descalços e os cabelos soltos
Ela veste branco quando é sexta-feira
E quando eu lhe olho, eles me lembram o fogo.

O Diabo me mordeu....laiá laiá
E um anjo lá no céu de tanto rir de mim a sua asa ele quase perdeu

Estrela linda no céu, sempre no alto a brilhar
Por que não desce e vem enfeitar meu véu bem lá no altar?

O Diabo me mordeu...laiá laiá
E um anjo lá no céu de tanto rir de mim a sua asa ele quase perdeu

E enquanto ela caminha sobre o teu olhar
O sol aquece todo o seu andar e ela se esquece do céu
Ela veste branco quando é sexta-feira
E quando eu lhe olho, eles me lembram o fogo.

O Diabo me mordeu....laiá laiá
E um anjo lá no céu de tanto rir de mim a sua asa ele quase perdeu


A tristeza é um modo de vista
É a maneira como se coloca frente à vida
Você pode ser feliz...
Ou pelo menos fingir-se
Fingir para fugir,
Fugir das cobranças de se estar alegre

Fugir,
Todos querem, no entanto ninguém foge
Fugindo assim do próprio desejo de fugir
Frustrando-se ainda mais
Trazendo para suas medíocres vidas
A tristeza

A tristeza é um estado de espírito
É igual o sentimento de derrota,
Mas é algo além.
É a frustração do desejo reprimido
Aquela vontade de sumir,
O desejo de fugir

A tristeza é uma escolha
Portanto pode-se optar pela alegria...
Não dizem que esta é contagiante?
Pois bem, deixe contagiar-se por ela
Aproveitar para fugir,
Veja na alegria, a fuga para sua demência,
Para a doença de seu corpo e de sua mente...

Fuja da tristeza
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Fumo pra fugir dos meus problemas...
Uns bebem,
Mas eu fumo.

Fumo pra aliviar minhas tensões...
Uns transam,
Mas eu fumo.

Fumo pra me distrair, me divertir, viajar...
Uns se drogam,
Mas eu fumo.

Uns não sabem que vão morrer...
Eu sei,
Mas mesmo assim, eu fumo.

Fujo, me alivio, me distraio, brinco!
Uns se entristecem, se matam,
Mas eu... Eu fumo.
------------------------------------------------
Bem, este é um poema. Uma obra literária, ficcional.
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Encerou na ultima sexta-feira a minissérie Maysa exibida pela Rede Globo, sem sombra de dúvidas, uma das maiores produções televisivas da história da comunicação brasileira.
Seu conteúdo ousado e forte trouxe admiradores e muitos contrários a obra. Por se tratar de uma obra não-ficcional, pois a vida repleta de polêmica e absurdos que a personagem passara realmente aconteceu.
Dirigida por seu filho Jayme Monjadim, muitos pontos polêmicos foram levantados em relação à relevância, uns ousando até polemizar o fato de envolver os netos da mesma para fazer parte da trama (em minha opinião fato louvável), dentre outras polêmicas sobre a obra de Manuel Carlos.
Mas o que não pode ser questionado é o fato da cantora ser TUDO o que aprendemos ser errado, TUDO o que aprendemos que não se deve fazer... Maysa era a pessoa completamente fora de seu tempo, ‘pra frente’, ousada, avançada e sim: ERRADA!
Agora, perguntamos, como é que podemos nos enfeitiçar tanto? Como é que ela conseguiu nos prender, nos emocionar, nos fazer sentir piedade das tragédias que acontecia???
A pessoa errada nos deixara tontos, emocionados, sentidos. Sem explicações!
Entendo como as pessoas de sua época ficavam... Sentiam, pois se com apenas uma amostra que tivemos nos apaixonamos por sua figura, as pessoas eram enlouquecidas por ela, pois Maysa falava ao coração.
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Bom, eu adoro poesias e adoro escrevê-las... Pois bem, posto aqui uma que escrevi já faz algum tempo, mas gosto muito e espero que gostem!




Reflexos de homem

Um momento a mais
Em um minuto atrás
Eu não fui capaz
De chorar bem mais,

Não choro!
Sou homem...
Dizem isso a toda hora
Pensam que esqueço?
Não!
Não choro, sou homem...

No momento perdido,
No segundo, eu escondido
Com medo de ser ferido...
Apareço, adormecido...

Chorar não é comigo,
Vivo com medo de se visto
Chorando, orando, não vivo...
Não choro,
Não berro...

Não sonho
Não quero
Não sou
Não sei quem sou...

Não sei quem sou
Quem fui
Quem vou ser,
Nem o que terei de fingir ser depois de ir,
Por que?
Não, Não sei...

Repito as palavras
Tão ditas...
Por mim, tão ouvidas,
“Não choro! Sou homem!”

Vagamente às vezes me recordo
E quietamente eu... Choro!




Bom, esse é o nome do livro que estou escrevendo...
Espero que eu consiga terminá-lo ainda esse ano.
Estou postando o prólogo do livro como uma prévia do que vem por aí...


_Prólogo

Eu conto um conto e não aumento ponto algum...
Eu conto estórias fictícias, que muitas pessoas julgam verdadeiras...
(E pra elas são...).
Minhas estórias não são de dor, se bem que às vezes ela aparece, pois são inevitáveis, contudo essas são diferentes...
Meus diálogos não são filosóficos, ou são pra quem consegue entender os subentendidos das entrelinhas...
Ponho-me agora a disposição de Vossa Senhoria, pois desejo explicar os atos do romance de meu momento mais tórrido com a bruxa de Santeria, Ab-Brakjvan...
Uma senhora. Pois de pura aquela puta bruxa não tinha nada....
Minhas noites eram as mais belas possíveis, eram as mais quentes e como disse, as mais tórridas até o dia de Frank Sof’Ran... Mas essa estória é para outro ato.
A apresentação de sua pessoa à minha, foi em um de nossos rituais Sofistas, enclausurados em uma caverna, meio gruta em Dominick La’Voyere, distrito de San Domingus, do estado de Phigo, onde a pornografia ecoava pelos quatro cantos da cidade, e em nossa humilde caverna não era diferente. A cena mais vista era a exposição corporal, cenas de sexo explicito, e de pessoas indo ao delírio, completamente cientes do que estavam fazendo. O som mediante a esses episódios eram de êxtase, excitação e muita extravagância, no sentido mais insolente da palavra...
Eu era um mero participante de tamanha audácia e um amante daquela arte, assim compreendida por aquele povo que dialogava frente aos desejos carnais e usavam a retórica para explicitar seus atos...
Assim como faço agora, usando-a, exponho a todos os Atos de Phillos...
Se não todo, fujo instantemente de seu contexto mais ávido, e parto para estórias avançada ao conhecimento de todos, porém não cansem, por obsequio, peço-lhes um pouco mais de paciência, pois é preciso compreender bem o que ocorria nas noites de aventura, onde os sexos eram testados, e todos eram testados, e tudo mais era deixado pra trás, ou para frente.
O que ocorria na verdade é que éramos sós, e tínhamos sozinhos, uns aos outros. Costumávamos nos reunir todas as sextas.
A principio isso deu certo, mas ao longo de nossos encontros fomos percebendo que precisávamos mais um do outro. Então passamos e deixar a sexta e adorar o sábado e o domingo.
Um ou outro não gostou do novo enlace, contudo era o que tínhamos naquele momento... Muitos trabalhavam em comércios próprios, que careciam de cuidados constantes... Menos nos sábados e nos domingos... Dias em que as pessoas se comungavam com as suas respectivas famílias... Menos nós... Que éramos sós...
Entretanto nossa ligação foi crescendo tanto. E nosso amor fraterno dominou o que todos achavam profano, o que a igreja dizia “arte do demônio” e nos denominavam como artistas.
O termo nos dado de “Artistas” referia-se a arte, e como nós nos denominávamos adoradores da “arte de Phillos” adotamos sem nenhum problema o título de artistas...
Para que haja o entendimento do que era nossa arte, seria necessário sua prática, que em nossa sociedade sempre mostrou-se desejada, não obstante, sua prática é quase absurda a certos olhos, e a certos conceitos contrapostos da sociedade feudal atual.
A arte de Phillos não era uma doutrina religiosa... Pelo contrario, gostávamos de fugir desse título. A arte era a prática dos desejos mais submissos, mais aprisionados. As vontades que a cidade, na figura de seus habitantes alienados, não deixavam ser expostos.
Nossa temática não era baseada no sexo, e sim no sentido de fazer-se o sexo... O sexo era uma ferramenta e assim o era feito, mas não só. Como ele se fazia bom era usado para se apropriar do prazer, o instrumento primordial de nossa procura mútua...
Olá pessoal...
Sejam bem vindos ao meu blog, meu primeiro blog que será levado a sério...
Espero que gostem dos artigos e post que serão colocados e que comentem e expressem suas opiniões...

O blog "Leitura Opinativa" está on line.
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